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domingo, 18 de junho de 2017

Pensando e Filosofando

     O cenário político e econômico brasileiro encontram-se no momento ainda mais caótico, e eu poderia novamente escrever a respeito, como por exemplo, a respeito da indefinição do cenário político para 2018, entretanto irei deixar isso para o futuro para um momento mais apropriado e específico, hoje o intuito da postagem é outro, porém novamente falando sobre coisas para se pensar.
  Recentemente encontrei-me de férias (e como é importante esses momentos de desligamento da correria diária e relaxamento), e fiz algumas ótimas leituras (aliás esse é um hobby que todos deveriam ter e frequentemente), onde algumas coisas chamaram-me a atenção e aqui a seguir descreverei.
    É incrível perceber como diariamente as coisas de modo geral evoluem, e se pegarmos os últimos 10 anos, por exemplo, quanta coisa mudou não é mesmo? Agora, não é no mínimo intrigante o fato de que se pensarmos na educação ou no sistema de ensino de modo básico, perceber que a sua estrutura ou forma pouco mudaram se considerarmos um tempo muito maior, de até, por exemplo, 200 anos? Por que será? Acredito que isso seja reflexo de um sistema manipulador que do contrário do que afirmam, querem na verdade tornar as pessoas o menos inteligente possível a fim de que assim elas possam ser utilizadas em benefício do alto sistema, pois é mais fácil agradar pessoas de menor nível intelectual, não é verdade? Isso tem de mudar e depressa especialmente no Brasil, caso queiramos nos tornar um país verdadeiramente desenvolvido, isso porque mesmo quem estuda mais, ou em instituições de ensino consideradas melhores já não tem mais assegurado 100% um bom futuro, imagina então aqueles que não tem o mesmo acesso a tais condições. E essa mudança passa por diversos aspectos, começando em casa com um papel mais ativo dos pais com o intuito de mostrar e incentivar o porquê de estudar, além da melhoria do sistema de ensino, seja com escolas melhores, reformulação do currículo base, mais capacitação e valorização para os professores, etc, coisas que o MEC (Ministério da Educação) está começando devagar a se coçar a fazer, porém é pouco, afinal de constas faltam ações, enquanto ideias sobram.
    Falando em manipular, isso nos remete a pensar no sistema sanguessuga capitalista em que vivemos, afinal como ele cria demanda? Ele será autossuficiente sempre? As margens de lucro das empresas estão diminuindo comparado ao passado e a tendência é diminuírem cada vez mais, devido a tecnologia, alta concorrência, cópia, e falta de exclusividade (que só dura pouquíssimo tempo, e este será cada vez ainda menor). Ele é um sistema totalmente livre? A resposta é não, não o pode ser, pois se assim o fossem seria um caos, é preciso existir um regramento e interferência mínima do governo, mas mínima e não como se é nos dias de hoje, que é exacerbada. As empresas que sobreviverão serão aquelas que sempre agregarem mais valor a seus produtos, e souberem melhor lidar com os seus clientes, o que obrigatoriamente passa por uma boa gestão, em especial de equipes, enfim, colocar as pessoas certas nos lugares certos, conhecendo-as profundamente, é isso que resultará em sucesso. Agora, o socialismo também é longe de ser coisa boa (pelo menos não por agora, pois no final, quando não existir mais evolução como a conhecemos hoje, o que demorará muitos anos e/ou séculos ainda para ocorrer, é sabido que o capitalismo acaba como socialismo), porque as pessoas de hombridade necessitam de desafios, lutar por algo, senão o novo não surge e fica-se em um estado exagerado de apatia e comodidade. É só olhar os estados ainda socialistas e tirar as próprias conclusões.
    Incrível também é o Ciclo Kondradieff, que indica que estaríamos próximo de uma nova enorme crise e que pode gerar uma nova guerra mundial, mas saiba que a guerra é necessária para manter o sistema capitalista. Será que tudo que vem acontecendo por aí não seriam já sinais disso? Tudo ocorre na hora que é pra acontecer, sei que isso parece meio que uma teoria da conspiração, mas pense em Trump, Síria, Estado Islâmico, Coréia do Norte. Nós teríamos motivos para nos matar nos dias de hoje? Não seria o espírito de sobrevivência e o mundo estaria super povoado? A guerra financia o capitalismo, e as pessoas sempre precisam de um ideal ou inimigo para seguir ou para ter pelo que lutar.
    Diferentemente do que se afirma diariamente, não pagamos o que compramos com o dinheiro, mas sim pagamos com o tempo, pois vendemos o nosso tempo para obter dinheiro para comprar. Assim o tempo é nosso bem mais precioso, e a variável mais escassa que temos, entretanto não os estamos usando de forma correta. Fazemos muitas coisas que não nos levam a evolução (inclusive a própria evolução), gastamos tempo em besteiras, em coisas banais, e temos uma terrível mania de deixar tudo para depois. Depois cuidaremos do planeta, depois cuido da minha saúde, depois resolvo isso e aquilo, mas depois pode já ser tarde demais.
     A arma (para o bem ou para o mal) mais poderosa existente no mundo é a nossa mente, isso porque tudo esta na nossa mente. Todo o processo de criação advém de algo que nasceu primeiramente em nossa mente. Ela que manda em nós, e muitas vezes inconscientemente, e poderoso é aquele que sabe disso e se auto conhece e tem auto controle sobre sua própria mente, pois é dela que resultam as ações, comportamentos, etc. E por cada vez mais não sabermos lidar com nós mesmos, multiplicam-se no mercado profissionais voltados a auxiliar as pessoas nessa questão (tais como consultores, especialistas, psiquiatras, etc), e caímos em “contos do vigário” de “charlatões” (não generalizando, é claro), isso porque cada um é único, algo que funciona pra mim, não necessariamente funcionará pra ti.
    Por que é tão difícil para a sociedade em geral lidar com os ditos tabus? Ou por que vivemos criando-os? Estamos cheio deles, seja em relação a sexo, relacionamento, dinheiro, etc. Por exemplo, percebe-se que só o fato de se expressar, querer saber mais, ou continuar a estudar muitas vezes não é bem aceito, mas eu espeço que as futuras gerações venham diferentes, e rompidas disso, para que possamos ser o mais livre possível (pois liberdade total é ilusão).
    Por outro lado, espera-se também que as futuras gerações não sejam tão “caras de pau” e juízes dos outros, além de não serem especialistas em fingir a felicidade que atualmente domina as redes sociais. Enfim, tem-se muito ainda o que refletir, especialmente em relação as pessoas, então até a próxima!