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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Eleições 2018: O que vimos na eleição, e o que esperar do futuro do Brasil.


    Passado o período das eleições sem me manifestar, vamos aos “pitacos” relativos a esse grande momento da história do país. O país passou por um turbilhão político novamente nos últimos meses, turbilhão este que apesar de em menor intensidade, permanece ativo. Mas como aconteceu isso tudo, e quais as perspectivas para esse novo momento? Algumas respostas e/ou levantamento de questões para se pensar melhor apresento-lhes a seguir nos próximos parágrafos, boa leitura!
     A verdade é que um novo país está diante de nossos olhos após um longo período nebuloso, o que é para nos deixar entusiasmados por um lado, porém preocupados por outro, afinal de contas esta depositada em um homem toda a esperança do brasileiro por dias melhores, sendo que se der certo ótimo, agora se não funcionar, a esquerda volta, e muito mais forte com chances de se perpetuar no poder. O preocupante nesse caso, é que realmente votou-se no menos pior, ou melhor, naquele que era o mais longe do “sistema” e que o pode quebrar, pois literalmente ao analisar sua conduta até os dias de hoje o cara é um “mito”.
    Como muitos, também fiz campanha de graça para o presidenciável eleito, porém com plena convicção de que não é a pessoa mais preparada e que tem inúmeras fraquezas que espero que sejam ultrapassadas, e é isso que nos diferencia da esquerda; não somos “cegos”, e pode ter certeza que o povo que elegeu Bolsonaro, com a mesma força se for preciso vai para as ruas destituí-lo.
    Falando da campanha em si, é importante frisar alguns pontos visíveis e que se intensificaram em relação a 2014. O primeiro deles é a força que as redes sociais alcançaram, especialmente no cenário eleitoral, deixando a grande mídia para trás, grande mídia que destaca-se fez um papelão ao se mostrar totalmente imparcial. Para exemplificar sobre as redes sociais, salienta-se que o próprio presidente eleito “surgiu” das redes. O segundo ponto, é que em decorrência desse poder das redes, teve-se mais uma eleição fortemente marcada pelas Fake News, que tem força em um país com alto índice de analfabetismo funcional, infelizmente, e assim mentiras se espalharam como nunca e chegaram longe demais. Um terceiro fator marcante foi o extremismo, que inclusive levou a um atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro, algo que entristece e mancha ainda mais a imagem de nosso país, que se diz democrático. Um fato não novo foi novamente a polarização, que dessa vez teve de um lado uma direita verdadeira e não uma “direita fake”, como se tinha antes, agora verdadeiramente o conservadorismo se mostrou.
    Essa eleição realmente ficará para a história, pois seu resultado também é marcante, representando literalmente a força do povo que buscou sair das amarras do socialismo, com uma campanha diferente, com o povo indo para a rua e participante ativamente, e com um candidato de um partido nanico e de poucos recursos sendo eleito, e alavancando o resultado de muitos outros candidatos país a fora com o mesmo viés ideológico. Importante também destacar que em muitos momentos a campanha ficou divida entre #EleSim e EleNão, demonstrando que o PT não estava com aquela moral costumeira, mas se engana quem acha que o partido morreu, o Nordeste mostra o contrário.
    Agora existirá uma oposição de verdade, porém má que em nada agrega, diferente da “direita fake” que era boa e pouco má. Além disso, muitas mudanças se vislumbram, seja em níveis econômicos, na educação, saúde e nas relações internacionais. Valores do bem serão resgatados e uma mudança cultural é bem-vinda. Menos ministérios e com ministros escolhidos tecnicamente também são marcos importantes que objetivam fazer com que “o mecanismo” caia, porém o trabalho é árduo, sendo que deve começar com o novo presidente medindo mais as suas palavras e falando apenas após pensar, pois precisar seguidamente voltar atrás é sinônimo de fraqueza. Na Câmara Federal e Senado as coisas não serão fáceis, ademais medidas antipopulares serão tomadas e são necessárias, e assim pede-se a compreensão da nação.
   Falando rapidamente sobre Santa Catarina, um estado literalmente diferente, o candidato de Bolsonaro elegeu-se surpreendentemente, e medalhões da política catarinense ficarão desempregados em 2019 graças ao processo necessário de renovação. Aqui como em nível nacional, o receio está no despreparo político de Comandante Moisés, por outro lado espera-se que mais recursos federais acabem sendo destinados para o estado. O jeito é esperar pra ver no que vai dar.
   Enfim, espero que o Brasil saia da lama em que foi colocado, o que não irá acontecer da noite para o dia, é bem verdade e importante ressaltar, e para a esquerda; É melhor Jair se acostumando!
    Muitas mais questões poderiam aqui ter aqui sido elencadas, mas é tanta coisa, que prefiro pincelar as principais para que todos consigam captar o que escrevo e possam tirar suas próprias conclusões. Obrigado por acompanharem o Blog e até a próxima postagem!