Muitos dos fatos que acontecem aqui em nossa região, bem como em todo o Brasil passam despercebidos em nosso dia-dia, em especial os que envolvem decisões
políticas, até porque é sabido que o povo brasileiro além de ser manipulado
politicamente, não se interessa muito por ela, sendo que o máximo que faz é
reclamar, agora ação nas urnas que é boa, não a fazem. Diante disso convido todos a utilizar o seu senso crítico lendo e analisando os parágrafos abaixo.
No mês de Junho a região do Alto Vale do
Itajaí novamente foi atingida por enchente, e não uma, mas sim duas. Agora eu
te pergunto: Será que desde 2011 (ano que aconteceu a primeira da série de
enchentes que nossa região sofreu recentemente, e a maior por sinal) não deu tempo
pra fazer algo? Será que a cada período de maior precipitação de chuva na
região, o povo tem de temer a mesma e ficar com “a pulga atrás da orelha” pelas
barragens?
Nessa mesma linha de raciocínio eu fico a
me perguntar: Por que ao invés de gastar uma dinheirama com um radar
meteorológico não investem a mesma quantia em obras de prevenção de enchentes,
como por exemplo, a dragagem do Rio Itajaí-Açu? Afinal o radar não vai evitar
as enchentes, apenas vai informar da possibilidade de uma nova com maior
brevidade, e que estamos propensos a enchentes em nossa região, todos nós já
sabemos.
Continuando a falar de fatos da nossa
região, fico a questionar: Como é que se projeta e começa-se a construir uma
ponte, gastando-se milhões e não se pensa nas cabeceiras da mesma? Agora
ficamos com um baita de um elefante branco no meio da cidade. Outro fato é o
projeto da estação de tratamento de esgoto de Rio do Sul, no qual já se foi
gasto muito, e, aliás, a obra começou com a instalação dos encanamentos, que
inclusive acabou por estragar e piorar a situação da tão castigada Estrada
Blumenau. E por sinal o que acontece com a obra? Esta parada há muito, muito
tempo.
Por último quero destacar a questão das
moradias populares de iniciativa do governo denominado COHAB, o qual é
oferecido às pessoas de baixo poder aquisitivo, e são por essas financiadas a
juros menores. Pois bem, em Rio do Sul e
em várias outras cidades do Brasil, temos conjuntos habitacionais de tal
magnitude, porém ao analisarmos percebe-se que todas ficam localizadas em áreas
muito ruins, em Rio do Sul, por exemplo, localiza-se em um local que é o
primeiro a ser atingido em caso de cheias. Irônico isso não? Afinal, só porque
são pessoas menos favorecidas financeiramente, de menor grau de instrução, etc,
merecem sofrer mais? Na verdade por se encontrarem em tais situações, é óbvio
que tal adversidade como a enchente traz maiores prejuízos a estes, até porque
é mais difícil a elas reconstruir ou recomprar o que se perde. Dessa forma,
concluo que seria mais justo e inteligente destinar melhores áreas nas cidades
para serem utilizadas com esse fim.
Pessoal, considero todas essas questões aqui apontadas como jogadas políticas, que interferem e muito na condição de vida do
povo brasileiro, o qual vive em um país muito deficitário por ações dos
políticos que querem nos ver alienados enquanto eles engordam suas contas
bancárias. O Brasil pode ser muito melhor, mas para isso todos devem se lembrar
ao chegar na cabine de votação (afinal esse ano temos eleições), que cada povo
tem o governo que merece.
E aí concordam?