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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Coisas para se pensar

   Muitos dos fatos que acontecem aqui em nossa região, bem como em todo o Brasil passam despercebidos em nosso dia-dia, em especial os que envolvem decisões políticas, até porque é sabido que o povo brasileiro além de ser manipulado politicamente, não se interessa muito por ela, sendo que o máximo que faz é reclamar, agora ação nas urnas que é boa, não a fazem. Diante disso convido todos a utilizar o seu senso crítico lendo e analisando os parágrafos abaixo.
    No mês de Junho a região do Alto Vale do Itajaí novamente foi atingida por enchente, e não uma, mas sim duas. Agora eu te pergunto: Será que desde 2011 (ano que aconteceu a primeira da série de enchentes que nossa região sofreu recentemente, e a maior por sinal) não deu tempo pra fazer algo? Será que a cada período de maior precipitação de chuva na região, o povo tem de temer a mesma e ficar com “a pulga atrás da orelha” pelas barragens?
    Nessa mesma linha de raciocínio eu fico a me perguntar: Por que ao invés de gastar uma dinheirama com um radar meteorológico não investem a mesma quantia em obras de prevenção de enchentes, como por exemplo, a dragagem do Rio Itajaí-Açu? Afinal o radar não vai evitar as enchentes, apenas vai informar da possibilidade de uma nova com maior brevidade, e que estamos propensos a enchentes em nossa região, todos nós já sabemos.
   Continuando a falar de fatos da nossa região, fico a questionar: Como é que se projeta e começa-se a construir uma ponte, gastando-se milhões e não se pensa nas cabeceiras da mesma? Agora ficamos com um baita de um elefante branco no meio da cidade. Outro fato é o projeto da estação de tratamento de esgoto de Rio do Sul, no qual já se foi gasto muito, e, aliás, a obra começou com a instalação dos encanamentos, que inclusive acabou por estragar e piorar a situação da tão castigada Estrada Blumenau. E por sinal o que acontece com a obra? Esta parada há muito, muito tempo.
   Por último quero destacar a questão das moradias populares de iniciativa do governo denominado COHAB, o qual é oferecido às pessoas de baixo poder aquisitivo, e são por essas financiadas a juros menores.  Pois bem, em Rio do Sul e em várias outras cidades do Brasil, temos conjuntos habitacionais de tal magnitude, porém ao analisarmos percebe-se que todas ficam localizadas em áreas muito ruins, em Rio do Sul, por exemplo, localiza-se em um local que é o primeiro a ser atingido em caso de cheias. Irônico isso não? Afinal, só porque são pessoas menos favorecidas financeiramente, de menor grau de instrução, etc, merecem sofrer mais? Na verdade por se encontrarem em tais situações, é óbvio que tal adversidade como a enchente traz maiores prejuízos a estes, até porque é mais difícil a elas reconstruir ou recomprar o que se perde. Dessa forma, concluo que seria mais justo e inteligente destinar melhores áreas nas cidades para serem utilizadas com esse fim.
    Pessoal, considero todas essas questões aqui apontadas como jogadas políticas, que interferem e muito na condição de vida do povo brasileiro, o qual vive em um país muito deficitário por ações dos políticos que querem nos ver alienados enquanto eles engordam suas contas bancárias. O Brasil pode ser muito melhor, mas para isso todos devem se lembrar ao chegar na cabine de votação (afinal esse ano temos eleições), que cada povo tem o governo que merece.
     E aí concordam?