O noticiário não para, e notícias
de todos os lados e tipos chegam até nós diariamente, por vezes muitas de pouca
qualidade, assim faz-se necessário filtrar, ainda mais em dias de polarizações
em tudo, com uma mídia tendenciosa e cheia de “vermelhinhos” infiltrados. Assim,
abaixo segue mais um resumo comentado das notícias mais impactantes dos últimos
meses.
Por ordem crescente de importância, inicio
comentando a respeito da Copa do Mundo de Futebol de 2018. Esse assunto está
aqui por uma simples questão: como o país ainda para em peso para acompanhar
tal feito, porém não se mobiliza igualmente em outras coisas, como exemplo, diante
das eleições, contra a corrupção, cobrando por melhorias na educação e saúde hoje
precárias, etc? Como se não bastasse, a mídia tradicional, aproveita e tenta nos
engolir goela a baixo apenas notícias relativas a esse evento durante a sua
realização, e de uma hora pra outra, indicadores econômicos e sociais, corrupção,
e os fatos que ocorrem no dia-dia, e que em outros períodos recebem enorme
cobertura, ficam a mercê e são esquecidos. Tudo isso reflete o quanto o
brasileiro é acomodado e alienado, o exemplo do contra disso são os brasileiros
que estão deixando o país, número esse em crescente expansão.
Seguindo o roteiro, comento a respeito do
louco do Trump, que a exemplo de um candidato presidencial do Brasil, não é o
melhor que há na política, ou que deveria existir, porém é um “menos pior” no
momento. Em se tratando do Trump, é de se exaltar seus encontros com os líderes
sul-coreanos e russos, King Jong Un, e Vladimir Putin, os quais não são bons
exemplos, porém precisam ser inseridos nas negociações internacionais, a fim de
que seus isolamentos e loucuras os tornem menos propensos a realizar atividades
nucleares danosas ao mundo. Nesses casos, Trump fez muito mais que seus
recentes antecessores, e merece aplauso.
Por outro lado a elevação das taxas de
importações de produtos vindos de diversos países para os EUA, especialmente da
China, causou e está causando problemas e desiquilíbrio no mercado
internacional, porém é de se destacar a medida, pois a mesma mostra uma
preocupação genuína do presidente para com o povo norte-americano, haja vista
que cada vez mais empresas americanas estão deixando o país para produzir em
outros, o que causa problemas a economia americana, como exemplo, maior (mas
ainda pequena) taxa de desemprego, etc. Esse protecionismo a economia estadunidense
já vem trazendo reflexos positivos, tal como o grande crescimento do PIB
americano no primeiro semestre de 2018. É importante ressaltar que com isso, a indústria
e a tecnologia americana continuarão a se desenvolverem, porém agora dentro do
estado americano. Talvez não seja essa medida de Trump o melhor exemplo para o
Brasil, porém ela serve de norte, pois volta a escancarar a fragilidade das
negociações comerciais brasileiras com outros países, bem como mostra-nos
aquilo que há anos já deveria ser feito, o desenvolvimento das indústrias
produzindo tecnologia de ponta e com a mesma dentro do nosso território, o que
ajudaria a levar o Brasil a um novo patamar no mercado mundial e a um
crescimento econômico, deixando o país de ser um mero exportador de commodities
baratas sem valor agregado. Isso precisa ser feito logo, até porque é sabido
que a terra não produzirá de maneira igual para o sempre, e se continuarmos com
o que ocorre hoje, logo nossos produtos cairão de qualidade e se tornarão
escassos, resultando em piora da economia brasileira.
Por
último, e no caso mais importante, tem-se a eleição e o cenário eleitoral
brasileiro para as eleições de Outubro de 2018, que será histórica, afinal de
contas realmente o destino do Brasil está em jogo, muito mais do que
anteriormente. É, e será uma campanha feia, onde novamente tem-se que escolher
e votar no “menos pior” ou naquele que pelo menos demonstre coragem para fazer
algo diferente do que está aí. São muitos candidatos, 13, e poucos com
ideologia definida, onde inclusive tem-se inicialmente um absurdo de um “presodenciável”
concorrendo, e um candidato a vice do exército sendo tratado como algo insensato.
A polarização está ainda maior que em 2014, as redes sociais terão enorme
impacto, vide a censura que já vem acontecendo, o que muitos alegam que seria
uma atitude de certo candidato se eleito, a abstenção, voto nulo e
comparecimento baixo deve ser algo notório, e a mídia tradicional será posta a
prova quanto a seu real poder. Falando da mídia tradicional, ela está “se
moendo” em ataques específicos, e os debates até agora, pouco agregaram ao
processo eleitoral e de decisão do eleitor.
Mediante isso, eu como cidadão brasileiro, que
exerço dos meus deveres e direitos, e que quer ver um Brasil forte, deixando de
lado minhas posições individuais, apenas espero que o povo brasileiro tome
consciência do seu ato de votar, pesquise bem a respeito dos candidatos para
todos os cargos, e vote bem, pois atualmente é somente isso que pode abalar as
estruturas e fazer com que se refunda a república brasileira, fazendo com que o
país seja e esteja aquilo que deve ser e estar, honrando sua constituição e
tendo uma população feliz de verdade. Amém!