No dia-dia presenciamos ou ficamos sabendo de fatos e notícias no mínimo curiosas e descabidas, e que rapidamente se espalham na velocidade da luz. Muitos desses acontecimentos nos levam a pensar e a questionamentos do tipo: Onde isso vai dar? Onde vamos parar? Ah, antigamente as coisas não eram assim! Etc. A luz disso é que trata essa postagem, primeiramente irei pontuar algumas coisas que ocorreram recentemente para reflexão e para não deixar passar batido por aqui, pois merecem comentários.
Primeiramente merece destaque o destaque
que a mídia vem dando para os casos de crimes denominados feminicídios. A
verdade é que um crime é um crime, independentemente de quem seja a vítima, devendo
ter a pena de acordo com o crime e não com quem seja a vítima. Se seguirmos o
que a mídia quer apontar acharíamos que os crimes contras as mulheres podem ter
aumentado substancialmente, mas na verdade hoje em dia só são mais divulgados,
especialmente agora que julgam que tem um machista ocupando a presidência do
país.
Em segundo lugar a retirada de inúmeros
radares de rodovias federais está gerando uma enorme discussão, sendo que foram
retirados devido especialmente ao término de um contrato de cifras monstruosas
e que deveria ter sido conduzida uma nova licitação pelo governo anterior antes
de seu vencimento. Óbvio que também ajudou no caso o fato de o presidente se
dizer desde sempre contra essa indústria da multa, onde concordo com ele. O
fato é que com radar reclamam, sem também, ou seja, o povo gosta de reclamar.
Um terceiro fato é o corte de verbas para
universidades federais, que na verdade é um contingenciamento de recursos para
se cumprir com a lei de responsabilidade fiscal. Sim, em alguns casos essa
medida é altamente prejudicial, todavia é sabido também que muita balburdia
ocorre nesses ambientes, especialmente com ideais marxistas sendo altamente
disseminados, bem como ideias anti-família, sendo ainda que nem sempre os
recursos são bem alocados. Concordo ainda que o ensino básico (fundamental)
deve receber mais investimentos em comparação ao superior, pois ali está a base
da formação, bem como com a priorização de outras disciplinas/cursos ao invés
de, por exemplo, filosofia e sociologia.
Em relação a esses fatos, muitos ao
discordarem de tais medidas apresentam dados comparativos com períodos
anteriores, porém julgo que tal comparação é infundada, haja vista que não dá
para comparar dados atuais com outros de 5, 10 anos atrás. A realidade é
totalmente diferente, e especialistas já afirmam que no andar da carruagem dos
dias atuais a cada período desse já passamos a viver uma nova geração, por
exemplo, pense que a 5 anos atrás o Whatsapp ainda estava engatinho por aqui, e
olha o que essa ferramenta se tornou nesse curto período de tempo.
Mas voltando a epígrafe que é o foco
principal hoje, a evolução em si é para trazer benefícios para a sociedade,
porém percebe-se que não trás somente isso, aqui se chega a um ponto em que
acredito que ás vezes é preciso voltar um ou alguns passos nessa evolução,
algumas coisas estão atropelando o mundo, deixando-nos incrédulos, por exemplo,
por mais conscientização que exista jogar lixo no chão, em rios ou em terrenos
baldios é um hábito super comum na vida de muitas e muitas pessoas ainda. Já os
filhos de hoje em dia não sabem o que é respeito aos pais, professores, ou aos
mais velhos, muito menos pais sabem educar devidamente os seus filhos. O ter e
o aparecer viraram o foco, as relações tornaram-se superficiais, o casamento e
a família tradicional motivo de chacota, os valores se inverteram, o processo
de ensino é libertino, assim como as pessoas estão numa libertinagem total onde
querem ter super direitos, mas não querem cumprir as regras das mais simples,
dentro muitas outras situações que aqui poderiam ser citadas.
Assim, devido aos fatos acima explanados é que considero mais que
necessário um processo de reflexão, onde o parar no tempo e a ideia de dar
alguns passos atrás na dita “evolução” são necessários, passando a se adotar
práticas do passado, como exemplo no processo de ensino. É inadmissível que
seja considerado natural e da evolução certas coisas que acontecem no dia-dia.
Ou voltamos a ter o controle das rédeas nas mãos, ou seremos literalmente
engolidos e fadados a sermos robôs mal educados e infelizes de nossos próprios
equipamentos.