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quarta-feira, 5 de junho de 2019

A Necessidade de Diminuir o Ritmo da “Evolução”


    No dia-dia presenciamos ou ficamos sabendo de fatos e notícias no mínimo curiosas e descabidas, e que rapidamente se espalham na velocidade da luz. Muitos desses acontecimentos nos levam a pensar e a questionamentos do tipo: Onde isso vai dar? Onde vamos parar? Ah, antigamente as coisas não eram assim! Etc. A luz disso é que trata essa postagem, primeiramente irei pontuar algumas coisas que ocorreram recentemente para reflexão e para não deixar passar batido por aqui, pois merecem comentários.
    Primeiramente merece destaque o destaque que a mídia vem dando para os casos de crimes denominados feminicídios. A verdade é que um crime é um crime, independentemente de quem seja a vítima, devendo ter a pena de acordo com o crime e não com quem seja a vítima. Se seguirmos o que a mídia quer apontar acharíamos que os crimes contras as mulheres podem ter aumentado substancialmente, mas na verdade hoje em dia só são mais divulgados, especialmente agora que julgam que tem um machista ocupando a presidência do país.
    Em segundo lugar a retirada de inúmeros radares de rodovias federais está gerando uma enorme discussão, sendo que foram retirados devido especialmente ao término de um contrato de cifras monstruosas e que deveria ter sido conduzida uma nova licitação pelo governo anterior antes de seu vencimento. Óbvio que também ajudou no caso o fato de o presidente se dizer desde sempre contra essa indústria da multa, onde concordo com ele. O fato é que com radar reclamam, sem também, ou seja, o povo gosta de reclamar.
    Um terceiro fato é o corte de verbas para universidades federais, que na verdade é um contingenciamento de recursos para se cumprir com a lei de responsabilidade fiscal. Sim, em alguns casos essa medida é altamente prejudicial, todavia é sabido também que muita balburdia ocorre nesses ambientes, especialmente com ideais marxistas sendo altamente disseminados, bem como ideias anti-família, sendo ainda que nem sempre os recursos são bem alocados. Concordo ainda que o ensino básico (fundamental) deve receber mais investimentos em comparação ao superior, pois ali está a base da formação, bem como com a priorização de outras disciplinas/cursos ao invés de, por exemplo, filosofia e sociologia.
    Em relação a esses fatos, muitos ao discordarem de tais medidas apresentam dados comparativos com períodos anteriores, porém julgo que tal comparação é infundada, haja vista que não dá para comparar dados atuais com outros de 5, 10 anos atrás. A realidade é totalmente diferente, e especialistas já afirmam que no andar da carruagem dos dias atuais a cada período desse já passamos a viver uma nova geração, por exemplo, pense que a 5 anos atrás o Whatsapp ainda estava engatinho por aqui, e olha o que essa ferramenta se tornou nesse curto período de tempo.
    Mas voltando a epígrafe que é o foco principal hoje, a evolução em si é para trazer benefícios para a sociedade, porém percebe-se que não trás somente isso, aqui se chega a um ponto em que acredito que ás vezes é preciso voltar um ou alguns passos nessa evolução, algumas coisas estão atropelando o mundo, deixando-nos incrédulos, por exemplo, por mais conscientização que exista jogar lixo no chão, em rios ou em terrenos baldios é um hábito super comum na vida de muitas e muitas pessoas ainda. Já os filhos de hoje em dia não sabem o que é respeito aos pais, professores, ou aos mais velhos, muito menos pais sabem educar devidamente os seus filhos. O ter e o aparecer viraram o foco, as relações tornaram-se superficiais, o casamento e a família tradicional motivo de chacota, os valores se inverteram, o processo de ensino é libertino, assim como as pessoas estão numa libertinagem total onde querem ter super direitos, mas não querem cumprir as regras das mais simples, dentro muitas outras situações que aqui poderiam ser citadas.
   Assim, devido aos fatos acima explanados é que considero mais que necessário um processo de reflexão, onde o parar no tempo e a ideia de dar alguns passos atrás na dita “evolução” são necessários, passando a se adotar práticas do passado, como exemplo no processo de ensino. É inadmissível que seja considerado natural e da evolução certas coisas que acontecem no dia-dia. Ou voltamos a ter o controle das rédeas nas mãos, ou seremos literalmente engolidos e fadados a sermos robôs mal educados e infelizes de nossos próprios equipamentos.