A postagem de hoje trata de temas diversos que foram fatos em evidência há alguns meses, ou seja, são comentários fora do timing ideal, porém não por isso de menor importância para não serem compartilhados.
Primeiramente gostaria de falar sobre as
Olimpíadas de Tóquio 2020, mas devido a pandemia realizadas em 2021. Foi um
evento de retomada, porém estranho, com pouco apelo, pouco difundido, onde
parece que o evento perdeu a sua magia. Atletas e países são proibidos de
participar, ou não podem usar o nome de sua nação, casos de doping cada vez
mais comuns, e o fator financeiro falando mais alto que qualquer outra coisa, e
o esporte em si, desempenho dos atletas e recordes sendo meros coadjuvantes.
Felizmente, apesar dos ainda pouquíssimos investimentos nesse aspecto, o Brasil
bateu seu recorde de medalhas (principalmente por causa dos novos esportes,
pois em vários até a sua hegemonia já perdeu).
Falando em esporte chego ao assunto
futebol brasileiro, onde em uma espécie de copia e cola os técnicos
estrangeiros passaram a ser maioria dos comandantes nos principais temas, tudo
por modismo, ou por falta de querer aprender mais dos técnicos brasileiros,
pois não necessariamente os estrangeiros são melhores, haja vista que poucos
tem sucesso aqui, mas o que é inegável que tem formas diferentes de pensar o
futebol, os europeus principalmente não param de estudar.
Nesse sentido também é muito triste saber o
quanto que ganham de salário esportistas, especialmente bem jovens que deixam o
país sem mal mostrar seu futebol aqui, enquanto muitos da várzea mal recebem um
salário e jogam por amor, algo que tais jovens logo perdem com o sucesso
subindo a cabeça.
Isso só nos faz perceber o quanto somos
despreparados enquanto país em nossa educação, os jovens mal são preparados
para as intempéries da vida adulta, a lidar com o dinheiro, sucesso, depressão,
relacionamentos, etc, enquanto precisam decorar fórmulas que talvez nunca mais
vejam na vida.
Mas voltando ao futebol, esse é outro
espetáculo que cada vez mais, assim como todo o resto, vem sendo dominado pelo
dinheiro, principalmente pela ganância de quem deve gerenciar o espetáculo, sem
contar os mal exemplos de comportamentos de jogadores e torcedores como com
brigas, etc. Ao invés de procurar desenvolver um futebol de alto nível com bons
jogos e jogadores descansados, entope-se o calendário com jogos de pouca
expressão, e que na verdade não trazem benefício algum para os pequenos times
que deveriam ser ajudados, e aos torcedores que na verdade são quem mantém o
esporte. Amadorismo (e não o bom) é o que define, e não só no futebol, mas sim
em tudo esse país.
Também presenciamos o número estrondoso de
crimes cometidos em todos os sentidos, mas em destaque por jovens e homens
contra as mulheres, reflexos de mais políticas desastrosas dessa nação como
desigualdade, miséria, e segurança pública ineficaz. Medidas protetivas não
acompanhadas, despreparo psicológico para tratar situações e falta de educação
já comentado. Sim, tais crimes não são novos e agora ganham maior visibilidade
pela velocidade e inúmeros meios de informação, mas precisam ser combatidos e
com ações efetivas. No geral os bons pagam pelos maus, tudo porque os recursos
disponíveis são subutilizados. Por exemplo, em relação a câmeras de vigilância,
por que o estado paga milhões para adquirir equipamentos, nunca para de
adquirir e isso nem sempre se reflete em ganho de segurança? Não seria mais
fácil e barato aproveitar a IOT (Internet das Coisas) e interligar diferentes
equipamentos, inclusive particulares de residências, e trabalhar com tudo isso
interligado? É tanta facilidade que a tecnologia nos traz, mas que a
ineficiência governamental deixa de lado, ente este que deveria a ser a
primeira parte a adotar a tecnologia em seus processos.
Enfim, estes foram os devaneios deste que vos escreve neste momento. Até mais!