Postagem em destaque

O Cenário de 2022

sábado, 3 de março de 2018

E Agora José? Quem Poderá Nos Defender?


         
    2018, um ano atípico e cercado de enorme apreensão, pois um grande fato o marcará e definirá o rumo que o país tomará: A eleição presidencial.
    As articulações políticas começaram há muito tempo já, só que oficialmente o bicho vai começar a pegar ao final da copa do mundo, ou seja, final de Julho.
    As especulações são muitas e as caras que se mostram também, tendo cada candidato características únicas diversas que diferenciam uns dos outros, apesar do centro prevalecer (em número de candidatos), mas não no número de votos que receberá em minha opinião. Será uma eleição muito polarizada e suja, que é esperada por todos desde o término das eleições de 2014. Uma eleição que será marcada pela polarização e forte participação de leitores ferrenhos, em contrapartida aos que vão anular os votos (o que de nada adianta) que serão muitos, infelizmente.
   Dentre os nomes que já constam em pesquisas (tendenciosas por sinal) tem para todos os gostos; empresário, militantes, apresentador, militar, etc, todavia em suas essências são muito semelhantes a exceção da polarização extrema direita (representada por Jair Bolsonaro, o mais diferente), e extrema esquerda (representada pelos partidos da linha comunista). Dando nome aos bois tem-se de Alckmim, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Manoel D’Ávila, Jair Bolsonaro, Luciano Huck, Marina Silva, Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, (novo), até Collor e Temer, e o famigerado Lula, que se dizendo injustiçado lutará até a última instância para concorrer e transferir seus votos para alguém do seu lado, mas espera-se que a justiça seja feita e ele passe longe do pleito, de preferência dentro da cadeia, onde devido aos seus crimes cometidos ele deve ir.
    Tudo ainda é muito imprevisível, porém alguns candidatos já apresentam seus pontos de vista e propostas e a mídia corre em cima igual urubu louca por entrevistas. Bolsonaro é firme, sabe o que quer e pode ir longe, porém peca em suas articulações políticas, como quando deixou o Patriotas a ver navios, bem como é um político de carteirinha que fala e falou muito já, mas até hoje produziu pouco. Além disso, seu fácil destempero vai ser usado contra ele, e é aí em que ele pode murchar (ou não). Em relação aqueles de esquerda, já conhecemos bem o seu discurso. Por outro lado tem-se nomes que julgo bons, por exemplo, Álvaro Dias, porém infelizmente não acredito que tenha poder de ir longe. Assim, resta Marina Silva, sendo que acredito que esta é a grande oportunidade pra ela, mas tenho desconfiança referente a sua força física para enfrentar os ataques que surgirão novamente na campanha, bem como sua força mental, pois na última eleição ficou evidente a sua decadência nos debates. Outro questionamento que surge é: Quem o PT apoiará será que tem reais chances? A militância do partido e seus adeptos ainda são muitos, fazer o que. Tem-se ainda os outros, os ditos nanicos, que só participam da disputa para garantir seus fundos eleitorais advindos de recursos públicos que deveriam ser utilizados para custear serviços básicos que são porcamente prestados pelo estado, como a saúde e a educação, isso pra citar só dois.
    A caminhada eleitoral para sabermos em Outubro quem será o(a) próxima presidente vai ser longa, e sinuosa. Muita coisa vai acontecer ainda, e qualquer tentativa de prognosticar o resultado é nada mais que suposição ainda, porém sonhar e fazer um futuro melhor para o país é possível construir desde agora com a nossa participação. Dito isto acredito ainda que um novo nome irá surgir de repente, um nome ainda não cogitado, e que poderá elevar a disputa, vamos aguardar.
    A verdade é que a grande chance do Brasil é agora, pois o país está na lama e é a chance de se reerguer, mas o caminho para isso não é fácil, e até o limbo pode se perpetuar dependendo de quem receber a faixa presidencial em Janeiro próximo. É agora ou nunca, caso contrário não será a nossa geração que verá esse país aproveitando sua vocação e potencial verdadeiro.
   O povo terá de enfim ser consciente, pois ataques serão muitos e a internet será uma arma de grande influência, e todo o cuidado será pouco diante as fake news que surgirão, e é aí que mora o perigo, pois muitas pessoas serão influenciadas, pois leem apenas o título das matérias. Quem será o vencedor, tenho meu palpite, mas não aposto. O que sei é que seremos animais pequenos caçados pelos políticos predadores, e quem poderá nos defender, levar o Brasil a andar pra frente? Vejamos as cenas dos próximos e longos capítulos, mas com uma certeza: não existe salvador da pátria.