Em Junho os brasileiros acompanharam pela mídia uma grande perseguição a um criminoso no Brasil, que mais pareceu uma caçada digna de filme de Hollywood. E sobre esse fato é que se discorre aqui nessa postagem, onde se apresentam percepções que tal episódio apontaram.
Esse investimento citado precisa ser
principalmente em prevenção e inteligência, bem como em monitoramento
eletrônico, espalhando-se câmeras de segurança por todas as cidades,
equipamento que se mostrou crucial no episódio acima descrito para dar fim ao
cerco policial. Precisa ainda haver forte controle sobre o armamento em mãos de
criminosos, ao mesmo tempo em que a mesma não pode ficar somente nas mãos
destes. Sendo, por exemplo, liberado mais fácil o acesso a armas ao cidadão
comum com regras rígidas de controle e registro. Fica muito mais fácil desse
cidadão se por ventura ter a sua arma roubada fazer o devido registro de tal
fato e comunicação a polícia, haja vista que se ele o tem de forma ilícita, um
eventual furto do mesmo não será comunicado, e consequentemente a polícia não
vai saber o número de armas que tem no país, especialmente na mão de bandidos.
Além disso, como no citado caso ocorreu, ficou nítido que aqueles fazendeiros
que tinham arma em sua propriedade e eram de bem, por lá o bandido Lázaro (que
nem merecia ter seu nome citado) “não se criou”, vindo inclusive a ser almejado.
A mídia também mais uma vez mostrou seu
lado ruim, dando evidência demais a caçada a todos os momentos em seus jornais,
mostrando como ela estraga com o dia-dia das pessoas, trazendo o crime para
dentro da casa dos cidadãos bem nas horas que estes estão normalmente mais
reunidos em família (nas horas do café da manhã, almoço e janta).
Mas o pior de tudo foi ver que ao fim do
cerco, com o bandido vindo a ser morto, muitos cidadãos, principalmente os
defensores demais dos tais direitos humanos, notadamente em sua maioria de
esquerda, bem como políticos de tal espectro, condenarem a ação da polícia, por
ter matado o criminoso. Pois bem, as motivações para o crime, com a morte do
assassino poderão ficar em aberto sim, porém não dá para a polícia ao ser
recebida por tiros ficar jogando rosas ao invés de reagir da mesma forma. A
periculosidade do bandido, pelos crimes cometidos pelo mesmo ficou mais que
exposta como de alta monta. Alegar excesso da polícia, veja bem, nesse caso, é
negar a violência do assassino quando do cometimento de seus perversos crimes.
Será que ele deu uma segunda chance as suas vítimas? Excesso foi o que ele
cometeu contra suas vítimas, excesso de desumanidade. Fala-se tanto em proteger
a mulher, pois infelizmente diariamente se vê casos de agressões contra as
mesmas, e contraditoriamente, de certa forma, defendem um criminoso que estuprou,
torturou e matou mulher?
Também merece destaque e é de se condenar a
ganância do homem, que as investigações que estão sendo realizadas sobre o caso
estão apontando, onde o assassino obteve ajuda de pelo menos um fazendeiro que
queria lucrar com o episódio que causaria desvalorização das terras da
localidade para que o mesmo pudesse as comprar em menor valor. É no mínimo
condenável usar outra pessoa.
Para terminar, espero que esse seja um caso isolado, e que também haja iniciativas na área da educação e saúde para acompanhar e trabalhar com o psicológico das pessoas para que se haja prevenção em relação a maníacos que possam cometer tais tipos de delitos totalmente incompreensíveis e que demostram o quão baixo o ser humano pode ser.