O ser humano é um ser marcado por sua
incrível dicotomia em diversos aspectos. Por exemplo, ao mesmo tempo que somos
considerados uma das espécies mais inteligentes, nos deparamos com situações,
onde podemos chegar a conclusão de que somos pouco inteligentes, vide a forma
como está-se agindo em relação a pandemia de Coronavírus que estamos passando.
Nesse mesmo sentido, podemos ser considerados seres muito fortes, seja em
relação a força física ou mental, mas também muito fracos em relação ao mesmo.
Bem, é dessa reflexão que se trata essa postagem.
Essa questão da força ou fragilidade mental
está tão amplamente discutida, que tornou-se nos últimos anos uma febre e o
motivo de inúmeros estudos científicos mundo a fora que objetivam os mais
variados resultados. Isso também pode ser verificado no hábito da leitura das
pessoas, ao se analisar os livros que tornaram-se best-seller nos últimos
tempos, que em sua maioria tratam de autoajuda ou controle da mente, etc. E
também é evidente ao analisar o crescimento do número de profissionais
denominados coach, atuando nos mais diversos campos, e consequente procura
pelos mesmos.
Isso demonstra o quão pouco nos conhecemos,
e uma certa consciência humana de que o segredo, seja do sucesso ou insucesso,
está em nossa mente, na forma como se lida com aquilo que ocorre ao nosso redor,
tendendo a mostrar que cada um constrói sua própria história, diferente daquilo
que foi pregado por muito tempo de que somos seres condicionados e vítimas do
destino, mas sim de que podemos aprender tudo. Aqui poder-se-ia aprofundar essa questão e os
mais variados aspectos poderiam ser apresentados, mas não é o que se objetiva.
O que se quer apontar, é que talvez pela fé,
ou não, é que algumas pessoas mostram-se mais fortes que outras no aspecto
emocional/mental quando enfrentam tragédias, enquanto outras até por coisas
menores perdem o chão, o que evidencia que a força mental é mais crucial que a
força física. Mas em resumo o ser humano é ambos, fraco e forte ao mesmo tempo;
pode-se ser o mais forte mental, mas uma simples pisada errada pode ocasionar
uma lesão, ou uma caída no chão batendo-se a cabeça pode levar a óbito, ao
mesmo tempo em que pode-se ser cheio de músculos, mas a mente não ajudar,
levando por exemplo ao consumo de drogas e consequentemente até a morte.
Assim, não somos literalmente donos de si, por mais que podemos controlar como reagimos ao que nos acontece, não podemos impedir que certas coisas nos ocorram. Cito aqui o caso triste da enxurrada que causou o desmoronamento de diversos pontos na região, mais precisamente em Rio do Sul e Presidente Getúlio, que vitimou pessoas e destruiu sonhos de várias pessoas, como exemplo da força das pessoas afetadas para a reconstrução, fato este incontrolável. Do contrário tem-se a explosão em Beirute ocorrida no ano passado, que poderia ter sido prevenida, mas não pelas vítimas.
Importante colocar que somos seres tão complexos, e de pensamento ímpar que tudo isso acima exposto, para o leitor pode ser interpretado ao contrário. Enfim, essa inquietação vai longe ainda, e o acima colocado pode não fazer sentido algum para você, porém este que vos escreve apenas quis trazer á tona o seu insight.