Um governo novo assumiu em
Janeiro o país, e enfim sem amarras ideológicas retirando ratos do poder, e
muita coisa já vem fazendo e refletindo no Brasil, e positivas, o que é melhor,
vindo a encontro das promessas feitas em campanha e do que o Brasil quer e
realmente precisa para sair desse marasmo.
Próximo de 100 dias de governo já é
possível fazer uma análise preliminar, que, porém, não mostra apenas pontos
positivos. A vontade de fazer, e diferente é grande por parte do presidente
Bolsonaro. Ministros técnicos foram escolhidos, bem como sem amarras políticas,
deixando de lado a velha política e o jogo do toma lá dá cá, o que infelizmente
a Câmara Federal e Senado através das velhas raposas atoladas em processos de
corrupção insistem ainda em querer propor a Bolsonaro em troca da aprovação de
suas propostas. Nesse aspecto, em ser irredutível ele acerta, vindo de encontro
ao que prometeu, todavia, por mais que não seja o ideal, ceder um pouquinho
ajudaria nesse primeiro momento. Em termos de articulação, o presidente e sua
equipe pecam, sendo que ele deveria aparecer mais, marcar presença no mundo
real, e menos no virtual. Suas visitas ao EUA e Chile foram positivas, porém
ele não é o Trump, e precisa melhorar sim em termos políticos. Seus deslizes
tem de diminuir, tendo junto da equipe, mais certeza em suas palavras e menos
voltar atrás, pois em excesso isso passa desconfiança, apesar disso em tese
representar que ouve o povo e que tem humildade, algo que os presidentes
anteriores não tinham.
Dentre as medidas já tomadas, destaca-se,
em minha opinião, a atuação do Ministro Sérgio Moro com a justiça, como a sua
proposta do pacote anticorrupção, e a nova lei da posse de arma, dentre outras
medidas. Quanto a questão da posse de arma, sempre fui a favor, e acredito ser
esta uma medida válida, pois hoje só o cidadão de bem, que na maioria das vezes
é a vítima e que não está armado, não podendo se defender. Obviamente que isso
precisa ser bem controlado, e não pode ser a única medida com o intuito de
diminuir o altíssimo índice de assassinatos no país. Outro aspecto que destaco
nessa medida, é que com ela será possível, ter um número mais exato de quantas
armas tem no país, pois antes quem a tinha não a registrava, pois poderia
perdê-la, e assim quando esta era furtada caindo nas mãos dos meliantes, o fato
não era comunicado a polícia, agora isso será contabilizado.
No caso mais específico da tão necessária
reforma da previdência está o ponto crucial da retomada exponencial do
crescimento da economia brasileiro, se der certo os investimentos estrangeiros
serão grandes no país, do contrário o país continuará patinando e tende só a
piorar, por mais que o governo se esforce. Então agora é hora do mesmo se
concentrar nisso, e Bolsonaro mostrar que sabe ser político, pois apesar de ter
ficado anos no congresso, nesse aspecto ele peca, e admitir isso é o que
diferencia a direita da esquerda, que é cega por seus líderes. Falando ainda da
previdência, o bonde está passando e o governo tem de agir rápido, do contrário
o crescimento desse ano será nulo e mais motivos haverão para criticar esse
governo, que ainda não mostrou realmente ao que veio, deixando o povo
apreensivo.
Esse governo é um governo que demonstra que
passará a lupa em tudo, o que trará a tona muitas coisas obscuras realizadas
pelos governos anteriores. Também muitas mudanças e reformas são necessárias, e
acontecerão, e que claro geram um desconforto normal, assim como acontece dentro
de casa, quando, por exemplo, resolve-se fazer uma obra, ou mudança de layout
dos espaços e móveis.
Mas como nem tudo que reluz é ouro,
Bolsonaro terá e já tem muitos desafios pela frente, dentre eles; uma esquerda
ainda bem atuante e que a todo o momento tentará desestabilizar o governo com o
apoio da sua massa de manobra, os políticos e classes como os funcionários
públicos que não querem perder a sua “boquinha”, e principalmente a grande mídia,
que está infestada de socialistas. A mídia está e vai bater de frente neste governo
que enfrenta o “sistema”, e que sofrerá com a esquerda que demorará para ser
totalmente desmoralizada.
Por essa razão que o papel de seus
eleitores e da direita será de segurar a onda, dar crédito, confiar e
fortalecer as ações do governo, e se faz necessário “proteger” o governo apesar
de seus “escândalos”. A confiança do brasileiro em relação ao governo, segundo
pesquisas (se é que dá pra confiar) começa a cair, mas isso é porque o
brasileiro é imediatista e acha que do dia para a noite tudo acontecerá, e é
sabido que não é bem assim que as coisas funcionam.
Mas algo importante a se destacar é o
fenômeno de que grande parcela da população está diferente, ou seja, anda de
olho em tudo que acontece no Brasil, seja na economia, política, justiça, etc,
a exemplo das críticas em relação as tratativas vergonhosas do STF que são
contra os anseios do povo, e isso é ótimo, pois o povo passou a ter consciência
de seu papel fiscalizador, deixando um bom fruto para as futuras gerações, haja
vista que esta já está fadada ao insucesso devido ao cruzar dos braços da
geração anterior, que resultou inclusive na necessidade da reforma da
previdência já citada, e que e para salvaguardar nossos filhos e netos e não
nós. Somos sempre nós, o povo, que pagamos a conta, enxugar a máquina pública
nunca o fazem, mas com esse governo é diferente, passamos a pagar uma conta
menor, e regalias estão sendo cortadas, e o mesmo vem acontecendo em Santa
Catarina na atuação do Governador Carlos Moisés, que é mais comedido, mas aos
poucos mostra ao que veio. Quanto ao papel do povo friso que a mudança começa
em cada um de nós, nós que colocamos nossos representantes no governo.
Alguns números desse governo já aparecem,
sejam do lado positivo, como a grande criação de empregos em Fevereiro, a
continuação da Lava Jato forte, prendendo inclusive o ex-presidente do “golpe”,
Temer, as novas relações exteriores do país, a Bolsa de Valores batendo recordes,
etc , ou do lado negativo, onde tem-se, por ironia a Bolsa caindo e o nível de
desemprego aumentando (estranho, porém explicável), etc.
Para terminar, fora um pouco desse espectro
político, o que se percebe é que uma onda de conservadorismo crescerá, vindo a
tona ideologias que estavam sendo deixadas de lado e que são maiorias, e isso
considero importante para manter culturas extremamente necessárias como
prioridade, como exemplo, a família tradicional, o que resulta no crescimento da direita. Não é que os “outros” não
terão mantidos seus direitos, mas é apenas questão de os direitos não serem
maiores que o nosso, mas sim iguais.
Assim, mais uma vez a esperança prevalece,
na intenção de que nosso país vá longe, e por consequência o povo brasileiro
tenha melhores condições de vida.