Postagem em destaque

O Cenário de 2022

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Curioso Caso do Povo Brasileiro

   E a postagem de hoje não poderia ser diferente, novamente trata do tema que mais esse que vos escreve gosta: Política. Todavia todos deveriam pelo menos tentar entender mais a respeito, pois tudo é política e ações tomadas nessa área interferem diretamente no dia-dia de todos nós.

    Primeiramente a respeito da segunda parte das eleições municipais de 2020, que trata da realização e resultado do segundo turno em várias das maiores cidades do país, alguns fatos merecem destaque, entre eles: a decadência do PT, que se quiser sobreviver tem de mudar a narrativa e deixar Lula de lado, a crescente, mas ainda não suficiente para conseguir conquistar grandes prefeituras da extrema-esquerda, o que não é nada bom, pois tudo de extremo, ou excesso, é ruim, o fato já conhecido dos erros fora das margens de pesquisas eleitorais que mais servem ultimamente para induzir eleitores menos atentos, e a questão das abstenções e votos em nulo em branco que em nada ajudam a melhorar a política, pelo contrário, pois pior que o grito dos maus é o silêncio dos bons (Martin Luther King).

    Em segundo lugar, ligando o tema já citado a pandemia pela qual estamos passando, sendo que ambos estão totalmente interligados, fica aqui o desprezo e indignação por como a saúde é tratada no país pelos diversos governantes, especialmente aqueles que descaradamente praticaram atos nebulosos aproveitando-se da pandemia para desviar milhões e milhões em recursos públicos. O fato é tão alarmante e perceptível que inúmeras operações policiais já foram e ainda serão desencadeadas a respeito, e que isso já recebeu o nome de Covidão, em alusão ao processo do Mensalão, igualmente tenebroso e destrutivo para o erário público. Importante frisar que o setor privado também é culpado, pois se neste não tivesse pessoas/empresários que compactuassem com tal fato, isso não viria a ocorrer. É incrível como a vida humana é tratada com desdenho sem remorso algum, fora que muitas outras áreas sofrerão com esses rombos com a futura falta de recursos para investimentos.

    Nesse aspecto, uma colocação importante a se fazer é a cerca da vacina contra a COVID. É bem verdade que existem inúmeras em testes e algumas em situação mais avançada, podendo ser a qualquer momento liberada e passar a ser aplicada, porém ainda vê-se isso com obscuridade, pois nem responder se ao pegar o vírus uma vez ficasse imune ou não os cientistas sabem responder, porém defendem tais vacinas, etc. Um alerta importante a se fazer é sobre a forma que cada vacina é feita, sendo que muitas estão utilizando o método do RNA, que em resumo quando injetada no corpo humano, fará que esse produza uma substância capaz de neutralizar o Coronavírus, até aí tudo bem, mas será que é seguro? Pois passaremos a ser seres digamos transgênicos, e qual o impacto disso para o nosso corpo em 5, 10, 20 anos? Será que vale a pena “arriscar” por uma vacina feita em tempo recorde com uma nova e inédita metodologia? Sim, o método de RNA para vacinas é novo, não há nenhuma outra vacina no mercado que se utilize desse método. Normalmente no caso de vírus, a vacina é feita com o próprio vírus inoculado. Vale lembrar que veio da China em 2018 a informação de que um cientista chinês criou bebês modificados geneticamente ferindo toda a ética profissional que gere esse tema.

    Continuando, em se tratando disso todos, sem exceção, tem culpa no cartório pela situação que se encontra a despeito o nosso país, com o início de uma segunda onda de contágio, que está assustando principalmente aqui em Santa Catarina. Porém de todos os erros e culpados, os maiores são nossos, de pessoas comuns, que pensam apenas no seu próprio umbigo e esquece-se de proteger, não a si mesmo, mas ao outro. Se as pessoas tivessem bom senso, dificilmente estaríamos na situação que nos encontramos hoje. É bem verdade que teremos de aprender a conviver com a COVID por um tempo ainda, que não dá para trancafiar as pessoas dentro de casa, porém orientações e medidas básicas precisam ser tomadas, e principalmente serem seguidas e para isso a fiscalização precisa ser atuante e as pessoas se conscientizarem, mas confesso que esperar isso do brasileiro é ainda querer demais, quem sabe no país do futuro que nunca chega. Fato também é que negar a COVID é erro, mesmo que sim há considerações a serem realizadas. Também merece destaque negativo muitas empresas do setor de saúde que fazem os testes de COVID particulares, pois pensam apenas em vender os testes e aumentar o lucro, sem explicar devidamente todos os testes disponíveis e quais intervalos corretos de realização, pois assim tem culpa no cartório também, pois pessoas por vezes saem com testes negativos, ou falso negativos, apenas por ter feito o exame inapropriado e em período incorreto, porém estão sim com COVID, e assim saem por aí, contaminando outras pessoas achando que estão negativados.

    Obviamente que isso não deve ocorrer somente no Brasil, vide o que ocorreu no caso do velório do ídolo argentino Maradona, onde as pessoas se amontoaram, porém é aqui que fica mais evidente, pois estamos vendo mais de perto. Por isso afirmo que esse é o curioso caso do povo brasileiro, que diz-se em tom de brincadeira que por causa de sua malandragem (aqui em bom sentido) e senso de criatividade precisa ser estudado, porém seria mais sensato estudá-lo por sua dualidade de querer uma coisa e fazer algo totalmente ao contrário, como quando vai votar, por exemplo. Pois bem, muitos se preocupam com temas tão banais e esquecem daquilo que é realmente importante para se viver em sociedade, bem que estes poderiam se utilizar de suas mentes super capacitadas para fazer algo em prol da sociedade como um todo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

As Eleições de 2020

        Um famigerado momento previsto para o ano de 2020 chegou, e nem a pandemia de Coronavírus o impediu de ser realizado no Brasil, apenas adiado, as eleições municipais de 2020.

   Todavia isso não foi exclusividade do Brasil, os Estados Unidos também passaram por esse momento, no caso de lá foram eleições presidenciais. Por mais que esse ato seja o maior demonstrativo de democracia, ser realizado em meio a tudo que estamos vivendo é um erro, sendo que deveria ter sido adiado, pois por mais seguro que possam ter sido os protocolos de segurança quanto a saúde do mesmo, ele foi um momento de forte disseminação do vírus, e os reflexos disso serão percebidos nos próximos dias com a temida 2ª onda de contaminação.

    Falando nos EUA, o resultado daquela eleição não chega a surpreender, haja vista que por mais que não seja oficial ainda, a vitória de Joe Bieden nada mais é do que o reflexo da péssima condução da pandemia naquele país por parte de Donald Trump e não por mérito de Biden. Não fosse a pandemia muito que provável o resultado da eleição seria diferente. Agora o que salta aos olhos nesse episódio é o complexo processo eleitoral estadunidense, que dá margem a insinuações e espanta por não ser eletrônico num dos países mais tecnológicos do mundo. Também chama a atenção a insistência de Trump em se recusar a aceitar a derrota, comportando-se como menino mimado. E o motivo da derrota de Trump e o comportamento do mesmo servem de exemplo para Bolsonaro, pois se nada diferente for feito em seus próximos anos de governo, o seu destino possivelmente será o mesmo de Trump, com o socialismo voltando ao poder infelizmente.

      Em se tratando dos reflexos da eleição de Biden para o Brasil, estes em princípio tendem a ser nada bons. Primeiro porque Bolsonaro estava fortemente alinhado a Trump, fazendo inclusive campanha para o mesmo, e Biden representa a antítese de Biden além do socialismo. E em segundo lugar, porque inclusive em debate Biden já havia dito que era contra a política ambiental brasileira, indicando assim que vai querer interferir na gestão da Amazônia, por exemplo, sendo que nesse sentido corretamente Bolsonaro é ferrenho defensor da soberania nacional. Dentre outras questões e aspectos, isso vai atingir fortemente o setor agropecuário brasileiro que possivelmente terá sanções para exportações para aquele país e outros influenciados por ele, devido a questão ambiental, e assim o Brasil perde muito, pois como bem sabemos nosso país é um forte exportador de commodities, e assim mais perto de uma nova crise podemos ficar.

    Já em relação as eleições municipais brasileiras, estas aconteceram devido forte pressão dos partidos políticos para que pudessem despejar milhões de reais em campanhas, a fim de não perder esse enorme e injusto recurso que é público, e assim essa sede pode ser saciada.

   Em relação a mesma destaca-se o crescimento no número de candidatos, especialmente a prefeito e de partidos menores, reflexo da mini reforma eleitoral realizada nos últimos anos, e assim na maioria das cidades houve aumento no número de candidatos postulantes a prefeito. Outro destaque é o fato da não mais existência das coligações para vereadores, também reflexo da citada reforma, que porém para muitos foi mal explicada, pois dizia-se que assim simplesmente os candidatos a vereador mais citados seriam eleitos, o que não é verdade, pois continuou a existir o coeficiente eleitoral, mas que agora deve ser atingido por partido, e quando atingido garante uma cadeira para o mesmo, e assim não necessariamente se elegeram os mais votados. Detalhe também para a questão do atraso na divulgação dos resultados das eleições por parte de mudanças promovidas pelo TSE.

    No Alto Vale do Itajaí, nossa região, os destaques da pré-eleição foram as disputas nervosas em Agronômica, Taió, e especialmente Lontras, com ameaças inclusive, bem como os tiros dados contra candidato a prefeito em Agrolândia. Já o outro destaque, que vem ao encontro do acima citado no parágrafo anterior é o fato do alto número de postulantes a prefeito, vide o caso de Rio do Sul, e olha que o número poderia ter sido até maior, pois teve desistente e reviravoltas com candidatos deixados de lado em cima do laço, e a surpreendente coligação envolvendo os concorrentes de 2016 MDB e PSD, com o único intuito de ganhar corpo na coligação, e com objetivos escusos. Já os demais nomes, não foram tão surpreendentes assim, apenas os partidos. Destaque também para a até certa calmaria na campanha por aqui, mostrando que quanto maior a cidade fica, parece que a eleição fica mais “chata”.

     Quanto aos resultados, em nível nacional fica o destaque da pluralidade de partidos que elegeram prefeitos, deixando menor a hegemonia de partidos tradicionais, bem como a derrota da onda Bolsonaro, já dando indícios do que pode ser 2022, com um ligeiro crescimento da extrema esquerda. Todavia, o famoso centrão é quem mais saiu fortalecido.

     Por aqui o destaque fica pelas vitórias esmagadoras em algumas cidades que previa-se um maior equilíbrio, e pela grande conquista de prefeituras pelo MDB, demonstrando a força do partido na região e de seus deputados daqui que trabalharam fortemente nas campanhas municipais. Destaca-se ainda a grande quantidade de prefeitos reeleitos, apesar de existirem “ondas virtuais” contra a reeleição, sendo que aparentemente foi colocada em prática apenas para o cargo legislativo dos municípios, pois as câmaras de vereadores municipais sim, foram super renovadas. Destaque ainda para o grande número de abstenções e votos em branco e nulo.

    Em Rio do Sul o atual prefeito José Thomé foi reeleito, apesar da forte rejeição apresentada ao seu nome, pois teve apenas pouco mais de 38% dos votos válidos, sendo que sua vitória deu-se devido ao egocentrismo e falta de união de seus adversários, e caso houvesse mais uma semana de campanha ou tivesse saído uma pesquisa lá pela quinta-feira anterior a eleição que demonstra-se o candidato Jaime Pasqualini com pelo menos 25% dos votos que já tinha naquele momento, muitos eleitores teriam mudado o voto para o chamado voto útil para ele, e este teria sido o vencedor. Fica aqui também o destaque para o uso da força da mulher como candidata a vice prefeita por vários candidatos, porém poucas digamos que preparadas, pois nesse quesito Jeferson Vieira era de longe o melhor. Quanto aos candidatos a prefeito, fica a decepcionante campanha e quantidade de votos para o Coronel Tonet, e a campanha extravagante de Clóvis Hoffmann, sendo que Jaime e Jean demonstravam as melhores propostas, porém com a diferença de que Jean apesar de ter trocado de partido, ainda carrega o PT fortemente consigo. Fica ainda como colocação a questão para os candidatos pensarem, que política não se faz apenas durante a campanha eleitoral, porém sim já durante os anos anteriores.

    Para concluir, espera-se que pelo menos os eleitos apliquem bem os recursos públicos, cumpram suas promessas e tragam melhoria para os cidadãos de seus municípios governando para todos e não apenas para aqueles que os elegeram.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Perseguição a Direita

   O Brasil é uma democracia, frágil sim e que corre risco em certos momentos por descumprirem a Constituição Federal, porém todas as pessoas tem o direito de se manifestarem e se posicionarem politicamente, claro desde que sem ferir as leis. Todavia, infelizmente do meio do ano passado pra cá é visível uma grande perseguição realizada principalmente por algumas instituições, políticos, classes e mídia a direita e pessoas ditas desse espectro político e conservadoras.

    A verdade é que a vertente conservadora se expandiu bastante nos últimos anos, ganhando vez e voz com muitas pessoas passando a expor mais seus pensamentos, e isso desagradou e desagrada muitas pessoas e setores que queriam ditar pensamentos e comportamentos, o que estavam conseguindo fazer. Também é verdade que o conservadorismo sempre existiu, e que diferente de outras frentes não busca impor as coisas a “toque de caixa”. Também é fato, que diferente daquilo que tentam rotular, o conservadorismo não representa retrocesso ou pensamento retrógrado, mas sim apenas manter certos processos, ou muda-los aos poucos e não repentinamente. A própria evolução humana é um processo conservador, que se deu por mutações demoradas.

    Essa vertente de direita e conservadora ganhou ainda mais notoriedade e expressão com as eleições de 2018, onde muitos políticos com pensamentos desse espectro se elegeram, inclusive e mais notório o Presidente da República eleito. Assim, algumas políticas públicas também se voltaram ao conservadorismo e aí foi o ponto que mais atingiu entes socialistas e defensores de ideias de esquerda, e assim estes passaram a agir como se estivessem em um ringue de luta e passaram a golpear por tudo que é lado.

     Nas redes sociais, por exemplo, os perdedores da última eleição jorram ódio a torto e a direito, desejando o mal para a nação escancaradamente sem se importarem com as consequências disso para o povo que ocorreriam e olha que dizem defender esse. Porém essa bandeira é levada a outro nível bem mais alto por políticos de esquerda, e alguns de pseudo-direita, e principalmente pela mídia tradicional.

     Mas isso chegou ao nível jurídico também, seja por projeto de lei das fake news, CPI das fake news, ou inquérito das fake news. Percebeu como se repetiu o termo fake news na frase anterior? Pois então, esse é o jargão que vincularam e adoram enquadrar os direitistas e/ou conservadores. E é a partir daqui que advém os maiores riscos para a sociedade como um todo, traduzida como pela defesa da democracia, mas que na verdade é uma afronta a mesma. Com isso, algumas das pessoas mais influentes digitalmente em termos conservadores passaram a sofrer perseguição indevida, inclusive com inquéritos, e bloqueio de suas redes sociais, o que fere o princípio da liberdade de expressão, que os “perseguidores” dizem defender, irônico não? Porém não parou por aí, isso se estendeu a TV, onde comunicadores como apresentadores, foram afastados e até desligados de canais de televisão, por demonstrarem suas opiniões políticas de conotação mais direitista e conservadora.

    Tudo isso é uma afronta ao estado democrático de direito e coloca em risco o nosso futuro. Nem nos anos, digamos mais críticos para a esquerda enquanto esteve a frente do poder executivo federal, medidas de tal cunho foram adotadas contra eles, e olha que se diziam e dizem perseguidos. Enfim, espera-se que as coisas se apaziguem para que nossa frágil democracia se fortaleça e assim o Brasil possa ocupar o posto que merece ocupar de uma das nações mais desenvolvidas e ricas do mundo, bem como o conservadorismo se perpetue em prol da defesa da sociedade, não doutrinando, como outras vertentes buscam fazer.

sábado, 12 de setembro de 2020

O Mundo Continua a Girar

    Dizem que o mundo é movido pelas perguntas, quantas mais aparecem mais rápida é a evolução. Todavia nos deparamos com inúmeras perguntas nada recentes e que não possuem respostas ainda, e é isso que intriga e mexe com o imaginário das pessoas. E justamente a procura por essas respostas que estão acontecendo os maiores movimentos a nível mundial em todos os âmbitos, tais como político, científico, etc.

    No momento as perguntas relacionadas a pandemia de coronavírus é que mais permeiam os noticiários e mais em alta está, porém outros movimentos estão acontecendo paralelamente.

    Em relação ao coronavírus até aquela que é pra ser a maior autoridade de saúde mundial, a OMS (Organização Mundial da Saúde) “pisa em ovos” e comete derrapagens. Nunca em tão pouco tempo obteve-se tanta informação a cerca de um vírus, porém elas ainda são insuficientes para entender a origem da pandemia, bem como definir um tratamento unânime para a COVID-19, e isso gera embates políticos mundo a fora, especialmente internamente dentro do Brasil. Entretanto inúmeras pesquisas trazem diferentes conclusões, e o mais incrível nisso é se ter quase certeza já do ano que o vírus efetivamente surgiu em morcegos, ao mesmo tempo que causa espanto saber que previamente tal vírus não foi devidamente estudado. Muitas mais reflexões a cerca disso poderiam ser aqui elencadas, porém o assunto está tão latente diariamente na mídia que irei pular e passar para o tópico principal dessa postagem.

    Nesse ínterim da pandemia descobertas científicas importantes foram feitas, porém ficaram em segundo plano, assim como o fato de lançamentos espaciais em busca de vida (inteligente ou não) em outros planetas.  Tivemos o primeiro lançamento por empresa privada, a Space X, que marca de vez um nicho de mercado futuro, bem como a própria NASA fazendo um lançamento com o intuito de levar um novo robô a marte para explorar o chamado planeta vermelho que é o que até o momento apresenta mais chances de ter condições de ser habitado pelo homem. Vale ressaltar que muitos objetivos estão por trás dessa busca, e muitos por que não obscuros. A verdade é que em todos os assuntos, países buscam o domínio do mesmo, e na busca por uma vacina contra a COVID-19, isso se mostra bem explícito.

   Nesse cenário aparece o “e se” também, que é aguçado por notícias dessa monta, afinal de contas o ser humano adora criar, especialmente teorias, e assim perguntas surgem a “torto e a direito” e isso é prato cheio para o surgimento das temidas e graves fake news. Todavia as perguntas precisam ser inteligentes, e de nada adianta gastar tempo questionando coisas fechadas, o caso dos denominados terraplanistas é o que melhor pode servir de exemplo, bem como daqueles que se dizem antivacina.

    Conclui-se que as perguntas são importantes e que movem o mundo, mas que também a ignorância fala alto, e temos de tomar cuidado para não sermos dominados e orientados por ela, não valendo a pena gastar energias com isso. Além disso, o mundo não para, e como diz a máxima; enquanto uns choram, outros vendem lenços, e assim o mundo gira, mesmo que aparentemente a mídia especialmente foca e nos até força a pensar que existe atualmente de fato apenas a pandemia acontecendo.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Fenômenos da Natureza e Santa Catarina

     Alguns fenômenos da natureza atingiram severamente Santa Catarina nos últimos meses, e é isso o motivo dessa publicação.

    Esses fenômenos nem são tão naturais assim, afinal de contas são resultados da interferência do homem no meio ambiente que é visível. Óbvio que não se pode controlar esses fenômenos, porém é possível buscar minimizá-los, bem como agir preventivamente seja através do uso da tecnologia com novos e avançados instrumentos de previsão meteorológica a fim de nos prover com alertas mais precisos e antecipados, ou construção de barragens de reserva de água, por exemplo, porém aqui vale uma ressalva; a tecnologia precisa ser útil, não como o radar meteorológico de Lontras que mais uma vez nos deixou na mão, ou da conscientização das pessoas com medidas educacionais em todas as fases da vida escolar da criança, mostrando a importância da preservação do meio ambiente entre outras coisas, e conscientização dos adultos, e quem sabe até fornecendo linhas de crédito específicas tanto no meio rural como urbano para as pessoas construírem reservatórios para armazenagem da água da chuva, por exemplo.

    Primeiramente passamos por uma forte estiagem, uma das mais longas e severas já registrada no estado, com pouquíssimo volume de chuva, especialmente entre os meses de Janeiro e início de Junho deste ano em todo o estado, culminando inclusive em medidas de racionamento do uso da água e em decretação de estado de emergência em diversos municípios. Em Rio do Sul, por exemplo, o Rio Itajaí-Açu registrou a sua medição mínima histórica. Importante aqui ressaltar algumas belas atitudes isoladas e de iniciativa popular de limpeza de rios, com a retirada de lixo e entulho, porém o ponto negativo fica a pouca participação governamental nas ações, onde poderia ter sido aproveitado esse período para limpar, e desassorear tanto o leito, quanto as margens de rios e ribeirões, com o intuito de minimizar efeitos indesejados em períodos de excesso de chuvas. Inclusive se tivessem sido feitos tais serviços em tal período, até mais baratos esses seriam, devido uma certa menor complexidade em realizar tais serviços.

    Depois, mais especificamente em 30/06, fomos atingidos por um forte vendaval que recebeu a denominação de ciclone bomba que trouxe consigo grandes estragos em todas as regiões de Santa Catarina, deixando até muitos consumidores sem energia elétrica, alguns até por uma semana, devido, segundo a CELESC, o maior dano da história da companhia em suas linhas de transmissão. Como se não bastasse os prejuízos que o mesmo causou, com o destelhamento de edificações residenciais, comerciais e industriais, entre outros danos com quedas de árvores em vias e carros, a passagem do fenômeno também ceifou vidas.

    Tais fenômenos serão cada vez mais recorrentes, infelizmente, e das duas uma, ou aprendemos a lidar com eles buscando minimizar seus impactos, ou até com um menor custo e trabalho começamos desde já olhar com mais carinho para o meio ambiente, buscando interferir o menos possível.

    Isso tudo acontecendo enquanto ainda como se não bastasse a crise do coronavirus atingindo o estado, ficando ainda mais grave com o advento do inverno (incrível como não deu pra se preparar adequadamente em mais de 3 meses, e como as ações tomadas aparentemente não consideraram isso), e ainda a ameaça de nuvens de gafanhotos devastadoras atingirem o estado.

    Se é o “fim dos tempos” eu não sei, agora que 2020 está sendo uma nova surpresa e luta diária, isso está. Espero que estejamos chegando ao fim dessa saga e que logo possamos desfrutar de dias melhores com pessoas melhores e mais “evoluídas”.

sábado, 4 de julho de 2020

Desmoronou: Brasil e a Eterna Crise.

   Brasil é sinônimo de crise, e isso não é mais novidade pra ninguém. A da vez, além do Coronavírus, é novamente política institucional e tem com como centro o cargo de Presidente da República.
   Como sempre vislumbrou-se a luz ao final do túnel, e a esperança de dias melhores caminhava lado a lado com o brasileiro, de repente os primeiros apagões já começavam a surgir: demora para o governo apresentar projetos de reformas, não apoio nas casas legislativas, disse me disse, baixo índice de crescimento do PIB, dólar em alta, tretas com outros países, troca de ministros, etc, porém as coisas ainda estavam de certa forma contornáveis.
    Porém aí Sérgio Moro, então Ministro da Justiça e Segurança Pública convoca entrevista coletiva, se demite do cargo e “joga a merda do ventilador” alegando influência política em alterações em cargos da Polícia Federal. Aí a reviravolta acontece, todos os representantes de todos os órgãos federativos se manifestam, e novos pedidos de impeachment contra Bolsonaro são apresentados, e no que isso irá efetivamente resultar teremos de esperar os próximos capítulos dessa mais nova temporada da novela Brasil para saber, mas fato é que isso coloca o Brasil mais pra baixo novamente, quando se esperava decolar, com, por exemplo, agência de risco internacional já baixando a perspectiva do país.
    Outra consequência é o dólar nas alturas como nunca antes. Por si só esse fato não é de todo ruim, isso porque somos um grande celeiro mundial exportador, assim ganhamos mais com o dólar alto, o problema está no fato de que somos importadores de tecnologia, e com uma indústria nacional ainda muito pouco fortalecida, a importação de máquinas e equipamentos torna-se cara, e por consequência toda a cadeia é impactada e em breve veremos uma súbita de preços no mercado.
    Também já se percebe o governo se encostando no dito Centrão a fim de buscar apoio político, e com isso um discurso de Bolsonaro morre, o de não fazer conluios políticos com troca de cargos e favores, o que com certeza não é o que esperávamos.
   Voltando ao item principal desta postagem, é preciso lembrar que o “auê” feito em torno da alegação (lembrando que ele mesmo informou que não fez nenhuma acusação) de Moro gerou efeitos imediatos, em especial nas Redes Sociais onde a credibilidade do ex-juiz federal foi colocada em cheque, inclusive recebendo inúmeros ataques. A verdade é que até a pouco tempo o mesmo era tratado com um semideus devido sua atuação frente a Operação Lava Jato, então não há o que se duvidar de sua atuação. Porém nesse episódio em questão o mesmo agiu como um ex-marido traído, difamando a esposa posterior a separação de forma nada polida. Em caso de acreditar ver crime, o mesmo deveria ter cautelosamente denunciado então as autoridades competentes, assim acredito que ele errou na forma em que agiu, todavia não é surpresa liberar para a televisão informações, pois como já dito em entrevistas por outros integrantes da Operação Lava Jato, a sua eficiência só foi possível devido ao apelo da população que se criou através da divulgação em massa pela mídia da operação, que de certa forma foi estimulada por tais integrantes.
    Vale ressaltar que quem colocou Moro no ministério foi Bolsonaro, então ele o poderia retirar, agindo apenas contra o seu discurso, diferente do que muitos alegam onde parece que ele tirou alguém que estava lá antes. O mais interessante nesse quesito é que um discurso da esquerda morreu com esse episódio, haja vista não poderem mais cogitar que Moro agiu de má fé contra Lula para condená-lo e para depois fazer parte do governo de direita a ser eleito.
    A quem interessa a crise que se gerou é uma pergunta que amantes da conspiração e seguidores fieis e cegos de Bolsonaro adoram tentar responder, pois alegam complô contra o mesmo, o que não é de se duvidar. Para a esquerda o único interesse é as coisas desandarem cada vez mais, para na próxima eleição surgirem como “salvadores da pátria” daquilo que na verdade eles fizeram com que chegasse ao estágio atual. Já os principais interessados são a falsa direita, encabeçada por PSDB e DEM, que querem a todo custo voltar ao poder, personagens dessas siglas não faltam para postular a tal, como Dória, Maia, Fernando Henrique Cardoso, etc.
    Como conclusão apenas espero que esse episódio seja esclarecido e que a verdade venha a tona, mas que porém o país não seja jogado na lama novamente, e que possamos superar mais esse problema político, e posteriormente enfim nos tornarmos o país almejado e que tanto merecemos ser e ter.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Saúde x Economia e o Coronavírus

   Um fato inédito, sem precedentes na história e com consequências que podem vir a ser devastadores, causadoras de uma crise como nunca vista antes, é isto que também pode caracterizar o atual momento mundial causado pela pandemia de Coronavírus.
    Por mais que outras pandemias mundiais já possam ter existido nos séculos XIX, XX, e até no próprio século XXI, bem como crises mundiais já assolaram o mundo nos mesmos séculos, nenhuma pandemia e nenhuma crise poderá ser comparada a atual, isso porque hoje são novos tempos, e as consequências dela muito mais devastadoras, talvez não em número de mortos, mas em todos os outros aspectos sim.
    Pelo que estamos passando hoje é algo totalmente novo, o mundo todo literalmente parou, as perdas econômicas são estrondosas, sem contar o dia-dia das pessoas que praticamente do dia para a noite mudou radicalmente. Talvez, e muito provavelmente estejamos passando por um marco, nos livros de história haverá a divisão do mundo entre antes e pós coronavírus. As pessoas mudaram seus hábitos, e muitas desses permanecerão na sociedade, pelo menos é o que se espera, por exemplo, no caso da etiqueta de higiene pessoal, com o lavar e higienização das mãos constantemente, com o cuidado ao tossir e com o outro, etc. O mercado de trabalho também já mudou, com o trabalho home office, e o aumento exponencial do desemprego, bem como a adoção de medidas emergenciais pelos governos para a manutenção dos empregos em casos como esse. Falando em emprego, falamos em empresas, onde é sabido que muitas por falta de preparado prévio fecharão as portas, bem como outras se reinventarão e anteciparão tendências que naturalmente iriam acontecer talvez daqui a 5 ou 10 anos, como exemplo a robotização.
    Todas as cartas estão na mesa, o jogo político entre nações já está fervendo, com acusações dos dois lados entre os dois principais agendes e detentores de poder mundial que são os Estados Unidos e a China. Se o vírus é natural ou foi criado em laboratório é uma pergunta que ainda precisa de resposta final, afinal de contas nada é de se duvidar hoje em dia. Se a China ocultou informações quando do início dos casos de Coronavírus ou não e qual a data do caso 1, são outras perguntas que deverão ter respostas.
    Fato é que milhares de estudos estão sendo realizados mundo a fora a cerca desse vírus que ainda não é totalmente conhecido, onde se aprende mais a respeito do mesmo dia-dia, e que vacina ainda não há, e demorará não sabemos quanto tempo para existir e ser produzida em grande escala, então estamos a mercê de nós mesmos nos cuidarmos principalmente, e das políticas adotadas pelos países para evitar contraí-lo. E se vamos conhecer tudo a cerca Coronavírus também não se pode afirmar. O que sabemos mesmo é que vamos ter que lidar com o mesmo por algum tempo, por quanto também é uma de mais inúmeras perguntas as quais ainda desconhecemos as respostas.
    O Brasil, como sempre é um caso a parte, as opções adotadas pelo governo foram na contramão mundial gerando inclusive uma nova crise para o instável país e mais instável ainda governo Bolsonaro. A linha adotada por Bolsonaro é compreensível pra um país que precisa voltar a crescer, porém a forma de comunicá-la não foi nada inteligente. Como se não bastasse o problema em si de saúde, para um país ainda atrasado nesse aspecto o fato é ainda mais grave, a retomada econômica do país será terrivelmente afetada, trazendo retração do PIB, não cumprimento da meta de déficit fiscal devido aos gastos extras necessários, e a pouca estabilidade perdeu-se. Pelo menos o presidente demonstrou de certa forma ser do povo, não estando nem aí para popularidade, a qual ficou clara que perdeu um pouco com a pandemia, e não só por isso (porém isso é motivo de uma próxima postagem aqui). Aqui cabem duas críticas grandes, primeiro a de que sabendo da pandemia mundo a fora e que esta de uma forma ou de outra chegaria a qualquer momento nas terras tupiniquins, é triste saber que poucas medidas previamente foram tomadas, por exemplo, checar os passageiros de voos internacionais e fechamento de fronteiras terrestres e monitoramento das aéreas deveria ter feito logo no começo de Fevereiro, e além disso, mesmo já decretado calamidade pública os governadores deveriam ter cancelado as festas de carnaval, será que é apenas mera coincidência a maioria dos estados mais afetados pularem o carnaval? Aproveitando o gancho, será que também é mera coincidência alguns dos estados mais afetados e com a saúde já colapsada serem estados do Norte e Nordeste, dominados pelo coronelismo e por governos de esquerda, base da votação da esquerda nacionalmente, e que sempre se dizia que em tais governos eram os que mais foram ajudados?
    Outra questão a ser elencada nesse episódio, são as subnotificações que se sabe que são grandes no país e mundo a fora também em alguns países. Nesse aspecto ficou faltando uma política de testagem em massa, mesmo de quem não tenha sintomas de COVID-19, a fim de existir dados exatos do número real dos infectados, bem como a real taxa de mortalidade do vírus, para poder se ter mais informações a fim da adoção de decisões de política mais ou menos restritiva em relação a população. Ainda mais que especialistas afirmam que até 70% da população mundial será infectada, porém poucos desse universo terão sintomas graves, assim a verificação de anticorpos para o vírus serviria para melhor dar respostas a indagações ainda ativas.
    Governos estaduais e municipais tomaram diferentes medidas, muitos querendo o holofote e ganhar popularidade, e o STF cada vez mais apresenta seu papel legislador no sentido de executivo, demonstrando a bagunça que o país judicialmente é.
    Colabora com isso mais uma vez a mídia, que continua a atacar com seu tom voraz e feroz o governo Bolsonaro, fazendo manchete até o fato do mesmo ir em uma padaria, ou de cumprimentar pessoas, algo nunca antes visto na história desse país. A mesma com raras exceções desempenha um belo papel informacional, porém mais uma vez optou pelo lado da desgraça, muitas vezes levando o pânico para dentro dos lares dos brasileiros.
    Junto ao Coronavírus, mundo a fora ressurgiu um forte embate, por vezes ideológico, entre saúde x economia, e que no Brasil acirrou ainda mais a divisão dos brasileiros, e por consequência os ânimos da população, tornando-se até de certa forma mais forte do que o próprio fato da existência do Coronavírus.
    Nesse embate não há lado totalmente certo, porém como o pensamento socialista se fez prevalecer por anos no país e seus adeptos são numerosos e ferrenhos ainda, é preciso quase que desenhar informando o papel das empresas e empresários na sociedade. São estes entes que geram riqueza e a distribuem em grande parte a população, seja na oferta de produtos, ou com o emprego de funcionários e pagamento de salários, pagamentos de impostos aos governos para estes investirem em saúde, educação, etc, entre outras coisas. Porém, infelizmente são vistos como vilões, numa visão totalmente equivocada.
    Obviamente que o equilíbrio é sempre a melhor solução, porém em uma análise rasa baseada em números tendo ao lado econômico, pois sim, uma vida é uma vida, mas será que morrerão mais CPF’s ou mais CNPJ’s ao fim desse período? A morte por exemplo, de um CNPJ com 100 funcionários impacta em quantas vidas? Será que o COVID-19 não é super dimensionado? Quantas pessoas morrem por Dengue, Febre Amarela, H1N1, acidentes de trânsito, homicídios no Brasil por ano? A “comoção” causada por essas mortes é igual a que vemos hoje? Lembre-se que sempre que alguém está secando as lágrimas com um lenço, tem alguém para ter produzido e vendido aquele lenço. É preciso sempre pensar no todo.
     Chegando aos finalmente, é óbvio que perdas em vários aspectos de todo modo iriam existir, mas e a China hein? Será que mais perdeu ou mais ganhou com essa pandemia? Quem que agora está com o comércio e indústria em atividade máxima e fornecendo de tudo para todos os países? Será que esse não será o fato que destronará os Estados Unidos do todo do poder comercial mundial? Será isso também uma etapa das guerras dos tempos modernos destacadas em postagem anterior? Veremos.
     Enfim, deixando de lado as opiniões deste que voz escreve que não significa passar por cima de tudo e todos, só espero que o quanto antes esse triste episódio da humanidade se encerre para podermos voltar a viver ao normal, ou melhor, ao novo normal.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

As Guerras dos Tempos Modernos: A Busca por Poder


    Vivemos tempos ditos modernos, porém as situações ou problemas pelos quais passamos são os mesmos desde a vida em sociedade iniciar-se, porém estes apenas tem hoje uma casca diferente, mas a raiz deles são iguais aqueles já vividos. Nesse aspecto destaca-se a busca por poder, que hoje se apresenta através das ditas guerras comerciais, ou através da demonstração de força bélica.
    O comércio, e em seguida o dinheiro que ele gera hoje dá poder a um país, consequentemente quanto maior a fatia do mercado que um país possui, maior a sua importância globalmente e assim ele ganha poder e exerce maior influência.
    Dito isto, fica fácil entender o porquê de cada vez mais se ver noticiado na mídia, brigas entre países relacionados a questões comerciais, como recentemente os casos envolvendo China e Estados Unidos, e Rússia e Arábia Saudita, por exemplo.
    No primeiro caso, as disputas comerciais não são de hoje, e vem crescendo a medida que a China passa a tomar conta do mercado com seus produtos. Recentemente a briga se acirrou com a maior taxação de produtos imposta pelo governo norte americano, e que não ficou sem resposta do governo chinês que tomou a mesma ação em relação aos produtos norte americanos. Nesse vai e vem de acusações e taxações de ambos os lados, o resto do mundo ficou assistindo, porém sofrendo com a alta do dólar e consequente desvalorização de suas moedas, bem como com quedas em suas bolsas de valores, até que os dois protagonistas do comércio mundial costuraram um novo acordo mundial. Mas agora que as coisas melhoraram veio a crise da pandemia do COVID-19 e embaralhou tudo novamente, com os dois países trocando acusações, que no fundo são apenas busca por mais poder e não preocupação com a saúde. Agora o negócio é esperar e ver como o comércio mundial e os principais entes dos mesmos sairão dessa e se comportarão de agora em diante, visto que o impacto será grande, bem como a geopolítica comercial poderá ganhar novos desenhos após esse episódio.
    No segundo caso ocorreu também muito recentemente um fato impactante, que tratou de apenas um item do comércio mundial, todavia um dos mais vitais, o petróleo. Até os dois países entrarem em um acordo com a Arábia Saudita vindo a reduzir a sua produção de petróleo, mesmo essa discussão sendo breve, o mercado mundial foi atingido, primeiramente com a subida do dólar e preço do barril do petróleo, e depois com a queda drástica do valor do mesmo, chegando até a fechar negativo.
    Como resultado dessa imensa disputa, por vezes invisível, tem-se também a costura de acordos comerciais bilaterais ou entre blocos econômicos, o que se tornou constante ultimamente. O Brasil, por exemplo, com a guinada política que enfim teve, mudou radicalmente seu viés de relações internacionais, deixando de lado o apoio a países de viés socialistas, e passou em especial a colar com os Estados Unidos. Também encabeçou e enfim, após vários anos e tentativas firmou acordo com a União Europeia através do Mercosul, o que nos próximos anos deverá ser ainda mais costurado até tornar-se ativo.
    Nesse mesmo ínterim a demonstração de poder bélico também tem importância e faz com que de alguma forma o país ganhe poder frente aos demais. Neste caso pode-se destacar recentemente as farpas trocadas entre Estados Unidos e Irã, bem como entre Estados Unidos e Coréia do Norte. No primeiro exemplo, em que novo episódio aconteceu no início de 2020, o mundo inclusive ficou alerta, frente a uma possível nova guerra com vias de fato, porém tudo ficou apenas novamente no discurso, para o bem de todos, todavia não é de hoje que o Irã está enriquecendo urânio afim de produzir sua própria arma nuclear. No caso da Coréia do Norte a briga é antiga e se intensifica de vez em quando o país norte coreano se mexe realizando testes com mísseis, porém por enquanto, devido ao país ser muito fechado não dá pra saber ainda o real potencial bélico do país. O que dá pra afirmar é que sua tática funciona, mesmo que talvez não 100% como esperam, mas por vezes conseguem firmar acordos pra diminuir embargos, e conseguem alimentos, o que é uma das maiores necessidades de sua população devido a miséria que se faz presente no país comunista e mais isolado.
    O fato é que as situações e conflitos, graças que ainda não físicos, continuarão a ocorrer e cada vez com mais frequência com o passar dos anos, sendo que os mesmos resultarão sempre em apreensão nos demais países, haja vista todos fazerem parte do ápice da globalização. Porém espera-se que o diálogo seja sempre o norte de resolutividade para esses casos, e que quem sabe no futuro a busca por poder não seja o foco dos países, e que em consequência todos ganhem maior expressão no comércio mundial, vindo a termos uma maior igualdade entre as nações. Ah, como ser utópico as vezes é bom!

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Um Sistema de Todos: SISTEMA S

    Um sistema mantido pelas contribuições incidentes sobre a folha de pagamento das empresas de diferentes setores, cada qual para a sua entidade representativa (da indústria, comércio, cooperativa, agricultura, transporte e micro e pequenas empresas) e voltada para atender os mesmos em atividades de educação (aperfeiçoamento profissional), e a melhoria do bem estar social dos trabalhadores destes setores com atendimentos em saúde e lazer, conforme preconizado em suas constituições, esse é o importantíssimo Sistema S. Todavia há tempos que os atendimentos dessas entidades são estendidos a toda a população brasileira, com uma gama cada vez maior de serviços e com inovação latente.
    No dito Sistema Indústria, por exemplo, capitaneado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) encontra-se entidades como o SESI (Serviço Social da Indústria) e o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que no estado de Santa Catarina estão sob a tutela da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Por aqui essas entidades atuam em frentes diversas que passam pela inovação, consultoria, serviços laboratoriais técnicos, educação (passando pela básica, fundamental, ensino médio, técnico, graduação, pós-graduação, e cursos de formação inicial, continuada e qualificação), e saúde e lazer (com serviços como aplicação de vacinas, exames médicos ocupacionais, laudos de Saúde e Segurança do Trabalho, ginástica labora, academia funcional, instalações esportivas, eventos, etc), com alguns serviços sendo até gratuitos.
    Além disso, a própria FIESC juntamente de suas entidades desenvolve atividades de grande valia que vão de encontro ao interesse não só das indústrias, mas sim as necessidades dos cidadãos catarinenses, como por exemplo, pesquisas do nível de atividade industrial e confiança do industriário, e atua em frentes auxiliando as indústrias em estratégias de internacionalização, e melhoria da infraestrutura catarinense, entre outros. Exemplo disso encontra-se quase que diariamente nos meios de comunicação como os jornais impressos ou televisivos, com a divulgação de levantamentos realizados pela entidade, bem como expondo eventos promovidos pela mesma.
    No momento atual pelo qual estamos passando, por exemplo, a entidade não mede esforços e atua em várias frentes com diferentes projetos visando auxiliar durante esse episódio de pandemia de COVID-19. A vacinação contra a H1N1 para os trabalhadores da indústria a preço de custo está a pleno vapor, bem como outras iniciativas como a fabricação e doação de Face Shields, conserto de respiradores, e a disponibilização de um portal com informações sobre o Coronavírus, bem como para cadastro de projetos de doações. E não somente nesse período a entidade se mostra presente e engajada, diversas outras iniciativas vão a esse encontro, como a Corrida do Bem, e por exemplo, a participação no processo de negociação do salário mínimo regional catarinense, etc.
    Mediante o acima colocado fica mais que evidente a importância do Sistema S para a sociedade como um todo, e é por isso que a decisão recente a tempo já ouvida de reduzir a contribuição para esse sistema caiu como uma bomba, ainda mais na monta que veio, de 50%. Infelizmente, tudo o que acima foi citado de uma forma ou de outra é impactado com essa decisão do governo federal. A oferta de serviços gratuitos pode vir a cair, funcionários dessas entidades são desligados, ou tem jornada reduzida e/ou suspensão de contrato de trabalho, impactando em suas rendas. Também é preocupante no sentido de que devido a pandemia, as mesmas também estão sendo impactadas, ficando sem poder executar muitas atividades, e consequentemente reduzindo suas receitas.
     É óbvio, e isso não se pode negar que é uma defesa da FIESC a busca pela desoneração da folha de pagamento das indústrias, para que essas possam realizar investimentos como em inovação para tornarem-se mais competitivas no mercado nacional e internacional, porém isso não pode ser a custa dessas entidades, pois elas atendem preferencialmente esse público, também os auxiliando em busca desses objetivos.
    É importante também frisar que por mais que possa se citar irregularidades nessas entidades, isso é exclusivo de algumas federações, e nada comprovado, sendo que também atingiria uma ínfima parcela dos recursos geridos por ela, até para dirimir isso seria importante a realização de uma CPI para dirimir eventuais dúvidas que possam pairar sobre as mesmas. Vale ressaltar que tais entidades são devidamente fiscalizadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), além de que apesar de ter natureza privada, precisam cumprir com vários princípios da administração pública, como a legalidade, impessoalidade, publicidade, etc. Para se ter ideia, toda a contratação passa por processo seletivo composto por várias etapas, mesmo que o funcionário dessas entidades não tem direito a estabilidade, tal como funcionários públicos, bem como os processos de compras e contratação de serviços de terceiros, dependendo da natureza e valor, obrigatoriamente precisam passar por processos licitatórios em suas diferentes modalidades, conforme o caso. Por fim, em seus respectivos portais da transparência as receitas e despesas podem ser devidamente visualizadas e consultadas.
     Fica mais que evidente que por tudo isso e muito mais que é preciso defender o Sistema S e suas entidades, haja vista que essas entidades exercem muitas atividades que inclusive seriam prerrogativa do próprio governo promover, e assim o corte nessa monta de seus recursos é muito prejudicial.