Postagem em destaque

O Cenário de 2022

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Eleições 2018: O que vimos na eleição, e o que esperar do futuro do Brasil.


    Passado o período das eleições sem me manifestar, vamos aos “pitacos” relativos a esse grande momento da história do país. O país passou por um turbilhão político novamente nos últimos meses, turbilhão este que apesar de em menor intensidade, permanece ativo. Mas como aconteceu isso tudo, e quais as perspectivas para esse novo momento? Algumas respostas e/ou levantamento de questões para se pensar melhor apresento-lhes a seguir nos próximos parágrafos, boa leitura!
     A verdade é que um novo país está diante de nossos olhos após um longo período nebuloso, o que é para nos deixar entusiasmados por um lado, porém preocupados por outro, afinal de contas esta depositada em um homem toda a esperança do brasileiro por dias melhores, sendo que se der certo ótimo, agora se não funcionar, a esquerda volta, e muito mais forte com chances de se perpetuar no poder. O preocupante nesse caso, é que realmente votou-se no menos pior, ou melhor, naquele que era o mais longe do “sistema” e que o pode quebrar, pois literalmente ao analisar sua conduta até os dias de hoje o cara é um “mito”.
    Como muitos, também fiz campanha de graça para o presidenciável eleito, porém com plena convicção de que não é a pessoa mais preparada e que tem inúmeras fraquezas que espero que sejam ultrapassadas, e é isso que nos diferencia da esquerda; não somos “cegos”, e pode ter certeza que o povo que elegeu Bolsonaro, com a mesma força se for preciso vai para as ruas destituí-lo.
    Falando da campanha em si, é importante frisar alguns pontos visíveis e que se intensificaram em relação a 2014. O primeiro deles é a força que as redes sociais alcançaram, especialmente no cenário eleitoral, deixando a grande mídia para trás, grande mídia que destaca-se fez um papelão ao se mostrar totalmente imparcial. Para exemplificar sobre as redes sociais, salienta-se que o próprio presidente eleito “surgiu” das redes. O segundo ponto, é que em decorrência desse poder das redes, teve-se mais uma eleição fortemente marcada pelas Fake News, que tem força em um país com alto índice de analfabetismo funcional, infelizmente, e assim mentiras se espalharam como nunca e chegaram longe demais. Um terceiro fator marcante foi o extremismo, que inclusive levou a um atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro, algo que entristece e mancha ainda mais a imagem de nosso país, que se diz democrático. Um fato não novo foi novamente a polarização, que dessa vez teve de um lado uma direita verdadeira e não uma “direita fake”, como se tinha antes, agora verdadeiramente o conservadorismo se mostrou.
    Essa eleição realmente ficará para a história, pois seu resultado também é marcante, representando literalmente a força do povo que buscou sair das amarras do socialismo, com uma campanha diferente, com o povo indo para a rua e participante ativamente, e com um candidato de um partido nanico e de poucos recursos sendo eleito, e alavancando o resultado de muitos outros candidatos país a fora com o mesmo viés ideológico. Importante também destacar que em muitos momentos a campanha ficou divida entre #EleSim e EleNão, demonstrando que o PT não estava com aquela moral costumeira, mas se engana quem acha que o partido morreu, o Nordeste mostra o contrário.
    Agora existirá uma oposição de verdade, porém má que em nada agrega, diferente da “direita fake” que era boa e pouco má. Além disso, muitas mudanças se vislumbram, seja em níveis econômicos, na educação, saúde e nas relações internacionais. Valores do bem serão resgatados e uma mudança cultural é bem-vinda. Menos ministérios e com ministros escolhidos tecnicamente também são marcos importantes que objetivam fazer com que “o mecanismo” caia, porém o trabalho é árduo, sendo que deve começar com o novo presidente medindo mais as suas palavras e falando apenas após pensar, pois precisar seguidamente voltar atrás é sinônimo de fraqueza. Na Câmara Federal e Senado as coisas não serão fáceis, ademais medidas antipopulares serão tomadas e são necessárias, e assim pede-se a compreensão da nação.
   Falando rapidamente sobre Santa Catarina, um estado literalmente diferente, o candidato de Bolsonaro elegeu-se surpreendentemente, e medalhões da política catarinense ficarão desempregados em 2019 graças ao processo necessário de renovação. Aqui como em nível nacional, o receio está no despreparo político de Comandante Moisés, por outro lado espera-se que mais recursos federais acabem sendo destinados para o estado. O jeito é esperar pra ver no que vai dar.
   Enfim, espero que o Brasil saia da lama em que foi colocado, o que não irá acontecer da noite para o dia, é bem verdade e importante ressaltar, e para a esquerda; É melhor Jair se acostumando!
    Muitas mais questões poderiam aqui ter aqui sido elencadas, mas é tanta coisa, que prefiro pincelar as principais para que todos consigam captar o que escrevo e possam tirar suas próprias conclusões. Obrigado por acompanharem o Blog e até a próxima postagem!
                                     

domingo, 26 de agosto de 2018

Fique Bem Informado: É Hora de Não Mofar


    O noticiário não para, e notícias de todos os lados e tipos chegam até nós diariamente, por vezes muitas de pouca qualidade, assim faz-se necessário filtrar, ainda mais em dias de polarizações em tudo, com uma mídia tendenciosa e cheia de “vermelhinhos” infiltrados. Assim, abaixo segue mais um resumo comentado das notícias mais impactantes dos últimos meses.
    Por ordem crescente de importância, inicio comentando a respeito da Copa do Mundo de Futebol de 2018. Esse assunto está aqui por uma simples questão: como o país ainda para em peso para acompanhar tal feito, porém não se mobiliza igualmente em outras coisas, como exemplo, diante das eleições, contra a corrupção, cobrando por melhorias na educação e saúde hoje precárias, etc? Como se não bastasse, a mídia tradicional, aproveita e tenta nos engolir goela a baixo apenas notícias relativas a esse evento durante a sua realização, e de uma hora pra outra, indicadores econômicos e sociais, corrupção, e os fatos que ocorrem no dia-dia, e que em outros períodos recebem enorme cobertura, ficam a mercê e são esquecidos. Tudo isso reflete o quanto o brasileiro é acomodado e alienado, o exemplo do contra disso são os brasileiros que estão deixando o país, número esse em crescente expansão.
    Seguindo o roteiro, comento a respeito do louco do Trump, que a exemplo de um candidato presidencial do Brasil, não é o melhor que há na política, ou que deveria existir, porém é um “menos pior” no momento. Em se tratando do Trump, é de se exaltar seus encontros com os líderes sul-coreanos e russos, King Jong Un, e Vladimir Putin, os quais não são bons exemplos, porém precisam ser inseridos nas negociações internacionais, a fim de que seus isolamentos e loucuras os tornem menos propensos a realizar atividades nucleares danosas ao mundo. Nesses casos, Trump fez muito mais que seus recentes antecessores, e merece aplauso.
    Por outro lado a elevação das taxas de importações de produtos vindos de diversos países para os EUA, especialmente da China, causou e está causando problemas e desiquilíbrio no mercado internacional, porém é de se destacar a medida, pois a mesma mostra uma preocupação genuína do presidente para com o povo norte-americano, haja vista que cada vez mais empresas americanas estão deixando o país para produzir em outros, o que causa problemas a economia americana, como exemplo, maior (mas ainda pequena) taxa de desemprego, etc. Esse protecionismo a economia estadunidense já vem trazendo reflexos positivos, tal como o grande crescimento do PIB americano no primeiro semestre de 2018. É importante ressaltar que com isso, a indústria e a tecnologia americana continuarão a se desenvolverem, porém agora dentro do estado americano. Talvez não seja essa medida de Trump o melhor exemplo para o Brasil, porém ela serve de norte, pois volta a escancarar a fragilidade das negociações comerciais brasileiras com outros países, bem como mostra-nos aquilo que há anos já deveria ser feito, o desenvolvimento das indústrias produzindo tecnologia de ponta e com a mesma dentro do nosso território, o que ajudaria a levar o Brasil a um novo patamar no mercado mundial e a um crescimento econômico, deixando o país de ser um mero exportador de commodities baratas sem valor agregado. Isso precisa ser feito logo, até porque é sabido que a terra não produzirá de maneira igual para o sempre, e se continuarmos com o que ocorre hoje, logo nossos produtos cairão de qualidade e se tornarão escassos, resultando em piora da economia brasileira.
     Por último, e no caso mais importante, tem-se a eleição e o cenário eleitoral brasileiro para as eleições de Outubro de 2018, que será histórica, afinal de contas realmente o destino do Brasil está em jogo, muito mais do que anteriormente. É, e será uma campanha feia, onde novamente tem-se que escolher e votar no “menos pior” ou naquele que pelo menos demonstre coragem para fazer algo diferente do que está aí. São muitos candidatos, 13, e poucos com ideologia definida, onde inclusive tem-se inicialmente um absurdo de um “presodenciável” concorrendo, e um candidato a vice do exército sendo tratado como algo insensato. A polarização está ainda maior que em 2014, as redes sociais terão enorme impacto, vide a censura que já vem acontecendo, o que muitos alegam que seria uma atitude de certo candidato se eleito, a abstenção, voto nulo e comparecimento baixo deve ser algo notório, e a mídia tradicional será posta a prova quanto a seu real poder. Falando da mídia tradicional, ela está “se moendo” em ataques específicos, e os debates até agora, pouco agregaram ao processo eleitoral e de decisão do eleitor.
    Mediante isso, eu como cidadão brasileiro, que exerço dos meus deveres e direitos, e que quer ver um Brasil forte, deixando de lado minhas posições individuais, apenas espero que o povo brasileiro tome consciência do seu ato de votar, pesquise bem a respeito dos candidatos para todos os cargos, e vote bem, pois atualmente é somente isso que pode abalar as estruturas e fazer com que se refunda a república brasileira, fazendo com que o país seja e esteja aquilo que deve ser e estar, honrando sua constituição e tendo uma população feliz de verdade. Amém!

domingo, 1 de julho de 2018

Estamos Preparados?


    Vivemos novos tempos, tempos ditos por alguns como modernos. Isso tem lá sua verdade, mas será que estamos aptos a viver esse momento? Será que o estamos vivendo de forma correta e tirando o máximo do mesmo? Tentarei responder essas indagações nos parágrafos a seguir.
    O mundo das comunicações e informações não é mais o mesmo a partir do momento que houve a popularização da internet. A grande mídia tradicional perdeu certo espaço desde que qualquer pessoa passou a ser portadora e multiplicadora de alguma notícia, que em tempo real atingirá milhões de pessoas no mundo todo de forma instantânea e gratuita, sem que para isso precise ser um especialista em jornalismo. E assim multiplicam-se diariamente o número de portais de notícias, blogs, etc.
    Como se já não bastasse isso, na última década um novo incremento trouxe ainda mais velocidade as informações que foram as redes sociais, tais como Facebook, e Twitter, bem como os aplicativos de mensagem, como exemplo o Whatsapp.
   O lado negativo disso tudo é que a mentalidade das pessoas não evoluiu e assim como surgiam e eram espalhados rapidamente os boatos, hoje isso se dá com as tais Fake News, o que é algo extremamente sério e difícil de controlar, por isso mais do que nunca se faz necessários as pessoas lerem com atenção antes de compartilhar algo, e utilizarem-se do filtro do bom senso de checar a veracidade das informações, o que não é difícil de fazer, afinal de contas já existem diversos portais especializados em fazer verificações de conteúdos dando o selo de verídicos ou não.
   Ocorre, que se nos EUA, um país altamente desenvolvido as tais Fake News fizeram uma grande diferença nas eleições passadas, imagina nas desse ano no Brasil, um país que infelizmente tem grande parcela da população na categoria de analfabetos funcionais? Ainda como se não bastasse a inocência de grande parcela dos brasileiros, o pior é que nessas eleições existirá muitas pessoas fazendo profissionalmente esse papel de espalhar notícias falsas a respeito de candidatos, e dinheiro para pagar essas pessoas não faltará com esse gordo (e ultrapassado) fundo partidário, enquanto o país padece de investimentos. Assim, infelizmente acredito que passaremos por mais uma suja e de baixo escalão disputa eleitoral com candidatos muitas vezes bem treinados para ludibriar a população, especialmente no mundo virtual, afinal de contas o que não falta se você procurar, cursos para políticos de como fazer campanha política bem “sucedida”.
   Fora isso, percebeu-se esse poder do lado negativo também no episódio recente da greve/paralisação dos caminhoneiros, onde os grandes portais de notícias pecaram e perderam credibilidade ao serem parciais e mostrarem apenas um lado da moeda, e assim mais pessoas passaram a recorrer a mídia informal, dando-lhe mais prestígio.
    Ainda nesse episódio acima citado, ficou evidenciado fortemente o desejo de brasileiros pela Intervenção Militar, exemplificando bem um retrocesso diante dos “tempos modernos” modernos de hoje. Não que a Intervenção Militar seja em si algo negativo (pelo menos não é no meu ponto de vista), mas sim esse desejo demonstra que o hoje não está muito bom. Acredito que a Democracia, é sim o melhor dos regimes políticos, porém ocorre que a nossa está enfraquecida com todos esses escândalos de corrupção que atinge todos os partidos políticos, e o povo parece querer mais ordem, ou seja, mais pulso firme para lidar com essa geração sem limites.
    Ademais, no meio disso tudo tem-se o já citado processo eleitoral desse ano, onde não faltam postulantes ao cargo de Presidente da República, com os mais diversos discursos, porém até o momento sem planos de governo claros. Está em jogo mais do que nunca um futuro desenvolvimento do país, todavia não esperem por salvador da pátria, pois não existe. No máximo o que pode existir é algum candidato pés no chão, que vale a verdade doa a quem doer, e que daí merecerá o nosso voto de confiança, porque a mentira não pode prevalecer. O candidato vencedor não poderá ser do tipo populista, pois as reformas desagradáveis ao povo são estritamente necessárias, pois do contrário vai faltar sim dinheiro em caixa, e aí as coisas ficarão piores do que já estão.
    
   
    Mediante o acima exposto, por mais que o Brasil precise passar por uma espécie de revolução e tornar-se desenvolvido, será que estamos devidamente preparados? Eu afirmo que a maioria da população não, e só o estaremos a partir do momento que iniciar-se o ciclo na base, investindo em educação, sendo que posteriormente será possível colher bons frutos, porém não é algo para acontecer rapidamente em uma ou duas décadas, infelizmente.
    Concluo, ainda em tempo, dizendo que se você leitor quiser ficar bem informado quase que em tempo real, siga-me também no Twitter (@JEANCARLOSPETRI), pois diariamente compartilho notícias e informações das mais variadas de grandes portais nacionais e internacionais.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O País do Atraso

    É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho. É bem dessa forma, resumida em letra de música, que o Brasil anda desde a sua descoberta. Quer conhecer os porquês disto? Leia os parágrafos abaixo.
    Pois bem, como todos já sabem (ou pelo menos deveriam saber), o Brasil foi descoberto pelos portugueses (infelizmente) em 1500 (pelo menos essa é a história dita “oficial”). Bem, tudo já começou errado, porém o que ocorreu depois, ou melhor, o que não ocorreu é que acredito ser um ponto crucial para nos levar até onde estamos hoje, que é quase a lugar nenhum.
    Primeiramente, passamos quase 3 séculos sem nada de importante acontecer por aqui, com o território jogado as traças sendo saqueado e recebendo criminosos, enquanto que na Europa no final do século XVIII a Revolução Industrial já estava a todo vapor, os primeiros fatos marcantes começaram a acontecer por aqui. Foi apenas no século XIX que grandes mudanças aconteceram com a vinda do fugido Dom João XI.
   Depois disso, a industrialização veio apenas a partir de 1929, e de 1970 em uma segunda onda, e, por exemplo, a abertura comercial praticamente apenas com Collor (uma das poucas coisas boas que fez) no início dos anos 90, quando os veículos se popularizaram por aqui.
    Dito isto, fica fácil de explicar como nações tão mais novas do que a nossa, como Canadá, EUA, Austrália, e Nova Zelândia nos passaram facilmente para trás.
    Dando continuidade e chegando nessa linha do tempo aos dias de hoje, percebe-se que em muita coisa o Brasil permanece atrasado, um atraso que infelizmente não vai deixar de existir de uma hora para outra.
    Por exemplo, falando de tecnologia de ponta, poucos são os ramos que atuam com o que há de mais moderno, muito devido a necessidade de importação de equipamentos que tornam-se caros devido ao real estar desvalorizado, e por não haver sua fabricação em território nacional. No ramo da medicina, os equipamentos de alta geração estão dispostos na rede privada, enquanto que na rede pública, nos hospitais padecem com equipamentos muitas vezes sucateados, ficando a população de mãos atadas. Além disso, o próprio governo se mexe pouco no intuito de atuar em prevenção, fica fazendo campanhas milionárias em sua maioria apenas para se auto promover contando seletivamente as histórias. Um maior e melhor investimento nessa área traria ganhos extremos ao governo e ao país, pois a medicina avançou demais nos últimos anos mundo a fora, enquanto o país também padece em investir em pesquisa e pesquisadores.
    Ainda nessa linha de tecnologia, chega-se a outro ponto importante, a educação, pois por mais que se traga ao máximo tecnologia de ponta ao Brasil, os usuários das máquinas e equipamentos não estão devidamente capacitados para utilizar tais equipamentos. Isso porque, ainda grande parcela da população nem concluiu o Ensino Fundamental, devido a diversos fatores. Mas a verdade é que ao falar de educação, um dos fatores que pode-se desmotivadores da mesma, é a ainda falta de valorização em muitos casos, bem como a mesma não estimula os alunos. A educação no Brasil precisa passar por uma reformulação, que somente a nova Base Comum Curricular não é suficiente. Faz-se necessário torna-la mais atrativa, modificando as metodologias atuais arcaicas de avaliação, e levando-a mais parto da prática.
    Nesse atraso brasileiro está também presente a cultura do povo, que em muito ainda é pautada pelo jeitinho e não valorização do voto. Falando em voto, o sistema eleitoral também está atrasado, primeiramente pelo motivo de o voto ser ainda obrigatório, e em segundo lugar por não ser via cédulas ou impresso, diferentemente de todos os países desenvolvidos do mundo, o que é no mínimo curioso.
    Pode-se falar em atraso também ao comentar um fato marcante recente no Brasil que foi o incêndio em um prédio comercial abandonado no centro de São Paulo. É inadmissível que fosse permitida a ocupação de tal espaço precário, muito menos que ainda haja tanta desigualdade no país. Nesse ponto, também é incompreensível como que com tantas políticas sociais adotados pelos governos petistas, tanta gente ainda passe pelo que passa. Mas a verdade é que tais políticas foram conduzidas de forma errônea, na base de dar direitos sem cobrar deveres, tudo única e exclusivamente em prol de um projeto de governo socialista e quase que coronelista retrógrado.
    Outro fato importante que também deve ser caracterizado como obra do atraso do país foi a Paralisação/Greve dos Caminhoneiros ocorrida nas últimas semanas de Maio e que literalmente parou o país. O país ficou nas mãos de uma única classe devido a falta de visão de governantes e o não investimento na melhoria da infraestrutura de transporte brasileira, a qual está concentrada no transporte rodoviário em rodovias muitas vezes em péssimas condições, ou seja, nem focando em uma única área apenas os governos foram capazes de dar qualidade a esse modal de transporte. Um país tão grande quanto o nosso deveria ter investido em ferrovias e no transporte por vias fluviais através da cabotagem, o que seria muito mais barato, e tiraria a supremacia de uma única classe, amenizando problemas como o ocorrido, mas infelizmente estamos anos luz atrasado nisso também.
    Esse fato, a greve, serve também para mostrar como a democracia brasileira está atrasada e nada fortalecida, pois é uma democracia ainda de má qualidade, onde o povo ao invés de se unir e reivindicar as mudanças e melhorias necessárias, mostrou-se desunido entre apoiar ou não apoiar, e mesmo entre os que apoiaram a causa cada um estava defendendo uma bandeira diferente, sendo no fim, por falta de força, nenhuma delas devidamente ouvida. Em resumo, somos um povo atrasado que quer mudanças, mas ao mesmo tempo não sabe realmente o que quer. Somos individualistas e não pensamos no coletivo, e assim os governantes ficam a rir da nossa cara e tirando cada vez mais de nós, deixando-nos ainda mais atrasados.
    Talvez seja por isso que uma simples campanha realizada pela Rede Globo esta fazendo tanto sucesso, o tal do: O Brasil Que Eu Quero Para o Futuro. O povo consciente está desiludido com a política brasileira, e encontrou na campanha uma forma de mostrar o seu descontentamento, todavia é interessante notar que nas urnas e no dia-dia, esses pedidos, que muitas vezes parecem utopia em razão do estado em que nos encontramos atualmente, parecem ser apenas de uma parcela mínima da população, pois nada de realmente concreto está saindo de iniciativa popular. Os eleitos são sempre os mesmos, as reformas necessárias para tentar equilibrar as contas públicas não tem apoio, a prática de vender o voto é muito atual ainda. Assim quem quer fazer a mudança fica desestimulado, e o atraso persiste e persistirá ainda.
    Enfim, explicitado tudo isso, espero ao menos que todos tenham sã consciência desse atraso e lutem como podem para torna-lo pelo menos menor para as futuras gerações, pois para a nossa geração o tempo infelizmente já passou.

sábado, 12 de maio de 2018

Compilando Notícias: Fatos do Brasil e do Mundo de 03 e 04/2018


    A correria hoje em dia é, e está grande demais, mas parece que a cada dia temos de dar conta de mais coisas em menos tempo, e o nosso tempo livre é raro e não mais tão livre, porém isso não pode ser desculpa para não acompanhar o que acontece Brasil e mundo a fora, e muitos são os fatos, tanto que o correto e adequado seria escrever uma postagem por dia sobre um fato marcante do mesmo, e mais detalhado, todavia isso por mim não é possível. Dessa forma, abaixo escrevo um resumo de algumas informações de maior importância para conhecimento. Inicio partindo de algo mais distante, porém com reflexos diretos pra nós, passando por assuntos mais genéricos, chegando até algo mais específico e depois local.
  Elucidado resumidamente o teor desta postagem, vamos primeiramente falar sobre Donald Trump e o governo estadunidense. Essa figura icônica, por vezes bobão, massacrado quase que diariamente pela mídia, e que de vez em quanto faz ou fala alguma grande besteira, esta surpreendendo até os mais otimistas e levando os EUA a uma nova e grande era de crescimento, e isso tem uma explicação e simples, que porém parece passar longe dos pensamentos dos políticos tradicionais de qualquer lugar do mundo. Apesar de controversa, a medida protecionista a indústria e comércio do país com a taxação maior de produtos importados e trazendo empresas de volta ao país, está trazendo resultados, tendo por consequência uma taxa de desemprego quase nula, uma forte valorização da moeda, e inclusive já esta em curso o aumento da taxa básica de juros. Além disso, suas fortes e polêmicas posições demonstram poderio, mesmo estando quase que diariamente envolto a escândalos, e hoje mediante a negociação em curso com a Coreia do Norte, pode inclusive ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
    Chegando ao nível de Brasil inúmeros são os fatos ocorridos neste espaço temporal, e como sempre, em sua maioria negativos. O primeiro assunto a abordar é a reforma da previdência que “foi pelo ralo” devido à intervenção federal na área da segurança pública no Rio de Janeiro (falarei a respeito na sequência). Se por um lado isso é negativo, pois assim o déficit continuará crescendo e mais tempo demorará a ser sanado, causando o descrédito do mercado financeiro ao país, por outro lado essa é uma boa notícia, pois da forma como vinha sendo pautada, e as conceições que vinham sendo dadas, estavam descaracterizando o projeto, tornando-o praticamente sem efeitos significativos, e agora com essa parada todo o projeto poderá (e deveria) ser repensado a fim de ser justo e realmente ter o efeito desejado.
    Já que se abordou um fator político nacional, aqui faço um adendo ao tema para comentar sobre o desempenho ainda pífio da economia brasileiro em 2018. Todas as projeções de recuperação estão mostrando-se quase que totalmente equivocadas, em virtude especialmente das inúmeras questões que atingem em cheio o núcleo palaciano, especialmente no que tange a corrupção. Por isso, é de se esperar já que somente em 2019 é que o país possa deixar de vez UTI, e ir pelo menos para o centro de recuperação.
    Falando da intervenção federal no Rio de Janeiro (acima citada), apesar de achar a medida válida, sendo favorável a mesma, acredito que ela veio no momento errado, e atrasada até, além de que a mesma deveria ser a nível federal, pois de nada adianta retirar um problema de um local apenas jogando-o para um outro diferente. Destaca-se ainda que a medida parece-se apenas eleitoreira e foi realizada sem planejamento algum anterior, apresentando não ter os recursos adequados necessários para que seja exitosa.
    Já que citamos o Rio de Janeiro, faz-se importante ressaltar o assassinato da Vereadora Marielle Franco, que sim é uma afronta a democracia brasileira, mas não por isso precisa ser tão alardeada e de tanta repercussão, isso porque milhares são os que morrem diariamente no país vítimas da violência cada vez maior e em todas as localidades e a turma dos direitos humanos, na maioria das vezes está ao lado dos bandidos e fica quieta junto da grande mídia. Já que citei a violência, os números brasileiros são inadmissíveis, colocando o país em patamar maior a de países que passam por guerra. Nesse aspecto, é importante também salientar a violência no trânsito, que mata tanto quanto, e não recebe a devida atenção necessária.
    O fato mais importante do período não poderia passar batido: A condenação e prisão de Lula. Esse ser icônico, que esteve com a esperança de milhares de brasileiros nas mãos, e a utilizou apenas para benefício próprio e do projeto socialista de poder, demorou para ser condenado, e sua condenação é um marco para a justiça brasileira, apesar de ainda estar em risco. Seu ato de se entregar foi altamente teatral, desobedecendo inclusive ordem judicial lhe dada com respeito. Afirmava que o Brasil iria parar se fosse preso, porém apenas uns poucos alienados se manifestaram e manifestam ainda, todavia não se sabe como, ainda tem grande influência política, vide as pesquisas eleitorais (fraudulentas ou não) que são divulgadas.
    Chegando na esfera local, em Rio do Sul e região é de se destacar enfim um papel mais atuante da PM nas ruas, fazendo comandos de trânsito e abordagens a suspeitos diariamente. Além disso, fica ainda mais destacado esse papel ao relembrar um assassinato cruel cometido na cidade pelo companheiro ante sua esposa, um crime brutal sem escrúpulos e motivos fúteis, que demonstram que o ser humano tem muito de animal em seu DNA latente.
    Para concluir, o parágrafo acima me faz repensar o quanto é complicado lidar com as pessoas e com seus egos, pois cada vez mais se torna mais difícil saber quem elas são realmente, apesar de estarmos em um mundo dito cada vez mais aberto, e talvez seja por isso que existam tantos personagens.

sábado, 3 de março de 2018

E Agora José? Quem Poderá Nos Defender?


         
    2018, um ano atípico e cercado de enorme apreensão, pois um grande fato o marcará e definirá o rumo que o país tomará: A eleição presidencial.
    As articulações políticas começaram há muito tempo já, só que oficialmente o bicho vai começar a pegar ao final da copa do mundo, ou seja, final de Julho.
    As especulações são muitas e as caras que se mostram também, tendo cada candidato características únicas diversas que diferenciam uns dos outros, apesar do centro prevalecer (em número de candidatos), mas não no número de votos que receberá em minha opinião. Será uma eleição muito polarizada e suja, que é esperada por todos desde o término das eleições de 2014. Uma eleição que será marcada pela polarização e forte participação de leitores ferrenhos, em contrapartida aos que vão anular os votos (o que de nada adianta) que serão muitos, infelizmente.
   Dentre os nomes que já constam em pesquisas (tendenciosas por sinal) tem para todos os gostos; empresário, militantes, apresentador, militar, etc, todavia em suas essências são muito semelhantes a exceção da polarização extrema direita (representada por Jair Bolsonaro, o mais diferente), e extrema esquerda (representada pelos partidos da linha comunista). Dando nome aos bois tem-se de Alckmim, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Manoel D’Ávila, Jair Bolsonaro, Luciano Huck, Marina Silva, Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, (novo), até Collor e Temer, e o famigerado Lula, que se dizendo injustiçado lutará até a última instância para concorrer e transferir seus votos para alguém do seu lado, mas espera-se que a justiça seja feita e ele passe longe do pleito, de preferência dentro da cadeia, onde devido aos seus crimes cometidos ele deve ir.
    Tudo ainda é muito imprevisível, porém alguns candidatos já apresentam seus pontos de vista e propostas e a mídia corre em cima igual urubu louca por entrevistas. Bolsonaro é firme, sabe o que quer e pode ir longe, porém peca em suas articulações políticas, como quando deixou o Patriotas a ver navios, bem como é um político de carteirinha que fala e falou muito já, mas até hoje produziu pouco. Além disso, seu fácil destempero vai ser usado contra ele, e é aí em que ele pode murchar (ou não). Em relação aqueles de esquerda, já conhecemos bem o seu discurso. Por outro lado tem-se nomes que julgo bons, por exemplo, Álvaro Dias, porém infelizmente não acredito que tenha poder de ir longe. Assim, resta Marina Silva, sendo que acredito que esta é a grande oportunidade pra ela, mas tenho desconfiança referente a sua força física para enfrentar os ataques que surgirão novamente na campanha, bem como sua força mental, pois na última eleição ficou evidente a sua decadência nos debates. Outro questionamento que surge é: Quem o PT apoiará será que tem reais chances? A militância do partido e seus adeptos ainda são muitos, fazer o que. Tem-se ainda os outros, os ditos nanicos, que só participam da disputa para garantir seus fundos eleitorais advindos de recursos públicos que deveriam ser utilizados para custear serviços básicos que são porcamente prestados pelo estado, como a saúde e a educação, isso pra citar só dois.
    A caminhada eleitoral para sabermos em Outubro quem será o(a) próxima presidente vai ser longa, e sinuosa. Muita coisa vai acontecer ainda, e qualquer tentativa de prognosticar o resultado é nada mais que suposição ainda, porém sonhar e fazer um futuro melhor para o país é possível construir desde agora com a nossa participação. Dito isto acredito ainda que um novo nome irá surgir de repente, um nome ainda não cogitado, e que poderá elevar a disputa, vamos aguardar.
    A verdade é que a grande chance do Brasil é agora, pois o país está na lama e é a chance de se reerguer, mas o caminho para isso não é fácil, e até o limbo pode se perpetuar dependendo de quem receber a faixa presidencial em Janeiro próximo. É agora ou nunca, caso contrário não será a nossa geração que verá esse país aproveitando sua vocação e potencial verdadeiro.
   O povo terá de enfim ser consciente, pois ataques serão muitos e a internet será uma arma de grande influência, e todo o cuidado será pouco diante as fake news que surgirão, e é aí que mora o perigo, pois muitas pessoas serão influenciadas, pois leem apenas o título das matérias. Quem será o vencedor, tenho meu palpite, mas não aposto. O que sei é que seremos animais pequenos caçados pelos políticos predadores, e quem poderá nos defender, levar o Brasil a andar pra frente? Vejamos as cenas dos próximos e longos capítulos, mas com uma certeza: não existe salvador da pátria.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Vamos aos Fatos


   Bem, muitos acontecimentos ocorridos foram/estão notórios recentemente, seja a nível nacional ou internacional, e ainda não foram aqui objeto de publicação, então serão agora aqui tratados, haja vista que não foram esquecidos por este que aqui vos escreve. Vamos a eles?
   Minha abordagem hoje se inicia em ordem decrescente de temporalidade comentando a respeito do carnaval, uma festa sem motivo que é chamado de feriado, porém oficialmente não o é, assim repartições públicas, instituições bancárias, etc, aproveitam para emendar e fazer um feriadão e o país que precisa trabalhar para.  É incrível e ilógico pensar que num país cheio de problemas, as pessoas tomam as ruas numa insanidade total, enquanto se fosse para protestar nem 1/3 desses sairia de casa. Chego a pensar que talvez sejam esses mesmos problemas que levam as pessoas as ruas, pois esses dias de festa elas se esquecem de tudo, e vivem um “faz de conta” onde o país é perfeito. Mas o que mais me chama atenção nisso é saber que não são apenas alguns dias de festejos, pois em vários lugares do país é um mês de festa, o que levou a criação do bordão que o ano realmente só começa após o término do carnaval. Não obstante isso é ridículo ouvir a grande mídia enaltecer a festa dizendo que o brasileiro ama o carnaval, fazendo uma generalização, o que, aliás, é de seu feitio.
   Acima citei que o país tem problemas, inúmeros são eles, mas quais mais aparentes estão no momento? Bem, tem-se problemas a nível nacional e específicos em algumas regiões. Começando pela hierarquia maior, o estado brasileiro não tem tema a ser elogiado é verdade, porém tem alguns problemas maiores a resolver, começando pela corrupção, passando pela ineficiência do estado representado pelo déficit fiscal e a falta de investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc. Além disso, tem-se o problema da violência, que é mais visível em alguns estados como: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará, etc, com as crises na segurança pública, porém pela alta incidência passou a ser um problema federal e que agora é para ser “resolvido” com a criação de um ministério (o Ministério da Segurança Pública) pelo governo Temer, mas bem sabemos que daí não vai sair de nada, afinal de contas como já ouvi dizer (não lembro quem disse): quando o governo não quer resolver um problema, cria-se um novo ministério. Partindo especificamente para os estados tem-se problemas como a falta de recursos para pagamento de salários de servidores no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; a falta de investimentos na saúde em Santa Catarina (em 2017 o governo estadual não chegou a repassar os 13% de recursos arrecadados, conforme prevê a legislação), e a crise imigratória em Roraima de pessoas advindas da Venezuela (aquele maravilhoso país socialista, só que não!).
    Ainda nessa pauta, merece destaque o fato pra mim curioso de que anualmente o Brasil está passando por algum tipo de epidemia diferente na saúde, tivemos a Dengue, Zika Vírus, Chikungunya, e agora a Febre Amarela. Não algum outro país passar por tantas adversidades do tipo seguidamente, e em minha opinião isso só pode ser reflexo da falta da cultura de prevenção no país, que com a falta de recursos em caixa pelo governo ficou ainda mais esquecida.
  Saindo um pouco dessa negatividade da postagem até agora, pode-se dizer que se tem algo a comemorar, nem que seja minimamente, isso porque o governo federal se mexeu um pouco, e alguns efeitos positivos já são percebidos, dando a entender que apesar da insegurança política que estamos passando, o Brasil está deixando a crise para trás e entrando em uma pequena era de crescimento. O PIB de 2017 vai ser anunciado em Março, todavia a expectativa é para um crescimento em torno de 1%, além disso, os números mostram que após bater recorde, a taxa de desemprego no país vem caindo, assim como o juro, representado pela menor taxa SELIC da história (6,75% a.a), e a inflação na casa dos 2% (apesar de os combustíveis terem aumentado consideravelmente, a alimentação está mais barata, e para quem não sabe, a inflação é medida através da variação de vários grupos de bens, por isso da discordância de muitos para com o número que é verdadeiro).
    Ainda nesse aspecto é de se comemorar a reforma trabalhista que foi aprovada, tornando menos complexa as relações trabalhistas e regulamentando relações já existentes, mas desconsideradas na legislação anterior que tinha pontos desatualizados com os tempos modernos de hoje. Por outro lado, a reforma da previdência anda de lado, tendo o governo que ceder em alguns pontos (apesar disso melhor aprovar parte do que nada), e mesmo assim sua aprovação é uma incógnita. E olha que tudo isso está sendo feito por um governo altamente impopular.
   A nível internacional destaco a moeda virtual Bitcoin, que de desconhecida totalmente, passou a ser protagonista nos noticiários com valorização extraordinária e ferrenhos novos investidores a procura, e que agora vem despencando, mostrando a alta volatilidade desse negócio ainda, bem como que o mundo dos investimentos não é para amadores.
  Por último, escrevo sobre algo a nível regional e bem conhecido ultimamente dos munícipes do Alto Vale do Itajaí que são as enchentes. Ano passado tivemos mais uma e aí eu pergunto: passado o murmurinho dos dias seguintes a ela, o que vocês tem visto de concreto a fim de preveni-las? Pois é, como sempre nada ou pouca coisa. Os tais radares meteorológicos não servem, pois tem sua capacidade de previsão de poucas horas, e seu produto é apenas informação, ou seja, algo que não reduz o nível dos rios. Assim, mais uma vez continuamos apenas a mercê de São Pedro. Triste isso, não?
    Enfim, fico por aqui hoje, vamos esperar os próximos fatos marcantes acontecerem para aqui serem noticiados. Até mais caros leitores!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A “Modernidade” e as Mudanças no Pensamento e Comportamento Humano

    A cabeça das pessoas e seus conceitos tem mudado radicalmente nos últimos anos e o julgamento a respeito de tudo, mesmo que involuntário ou não exposto ocorre a todo momento e é até por isso que vivemos dias de “ativistas de plantão das redes sociais”, e de “libertinagem total”.
    Essa liberdade exponencial tem levado a fama várias figuras, que aquele que não concorda é taxado negativamente, sendo que o termo respeito nunca é tratado como uma via de mão-dupla, mas sim, sempre o lado que diz-se desfavorecido precisa “ganhar”, e assim estamos diante de uma sociedade, especialmente a brasileira, em que a maioria tem de se “render” a minoria. Dessa forma não se dá mais pra falar nada, muito menos se sabe como tratar o outro, afinal de contas criou-se inúmeras denominações para estilo, gênero, etc.
    Como se não bastasse isso, a sociedade encontra-se em uma divisão tremenda, onde só existe aquele que concorda e do outro lado aquele que discorda sobre algum tema/assunto/questão, etc, não existindo mais o sadio, e mais correto meio termo. A exposição de motivos ou pontos de vista é sempre feita de forma hostil, renegando-se os argumentos contrários, sem mesmo serem devidamente ouvidos. Se que um exemplo disso é só ver as discussões a respeito da disputa eleitoral presidencial para 2018. Falando em ouvir, as pessoas não sabem mais o que é isso, querem sempre ser mais que as outras, não medindo esforços para isso, chegando a muitas vezes literalmente “puxar o tapete” dos seus colegas. Ainda, querem sempre se aproveitar dos outros, sendo que a convivência dá-se pela busca de aceitação ou da colheita de benefícios que outrem pode lhe oferecer.
    É por isso tudo que quando surge alguém branco, católico, dito da elite, etc, sem “papas na língua”, expressando o que sente e falando tudo que pensa, é chamado de maluco e recebe todos os tipos de críticas e é taxado de tudo de pior pelas pessoas, obviamente que nem tudo que é expressado é sempre verdade, mas é que as pessoas gostam de fazer oposição, muitas para inclusive apenas se mostrarem. Além disso, as pessoas levam tudo muito a sério, e a brincadeira nos dias de hoje não tem mais vez. Aí pergunta-se: aonde vamos parar?
    A verdade é que no fundo somos seres extremamente ego centristas. Assim popularizam-se cursos que prometem o “milagre” da transformação pessoal, seja na arte da conquista amorosa, conquista financeira, etc, mas vale lembrar que não existe fórmula para a vida, isso porque cada pessoa é diferente uma da outra, reagindo de forma única a respeito do que lhe cerceia.
    Quer mais um exemplo disso? Pois então falemos da obsolescência programada, que nada mais é do que a fabricação proposital de produtos com menor ciclo de vida, a fim de os industriários obterem mais lucros com as trocas, mas que por outro lado é reflexo do estilo dos consumidores, que querem se aparecer e serem mais que alguém, assim propositalmente vivem por realizar a troca de seus bens, o que acaba por gerar um ciclo perfeito. Obviamente que isso leva a inovação, beleza, mas por outro lado trás muito mais malefícios, pois um dos resultados de tudo isso mencionei nos parágrafos acima, são os problemas mentais cada vez mais comuns nas pessoas. Aqueles que tratam da mente das pessoas, nunca fizeram tanto dinheiro como nos dias de hoje, pois quem não consegue ou não quer seguir tais estilos de vida é condenado o tempo todo.
  Mediante isso, fica evidente que a “modernidade” está transformando demais o pensamento e comportamento humano, levando especialmente a coisas ruins que necessitam passar mais a fundo por um exercício de reflexão por parte da sociedade.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Futuro: O Que Vem Por Aí?

    O mundo não é estático e está em constante evolução, isso não é novidade para ninguém, todavia essas mudanças estão cada vez mais rápidas e a tendência é que isso se intensifique ainda mais.
  Sabe-se que isso trará inúmeros benefícios, todavia problemas também, especialmente na questão da segurança da informação e privacidade no mundo virtual. Os criminosos que serão mais populares serão os hackers, que já estão roubando fortunas mundo a fora, e que são de grande perigo. Em complemento a isso tem-se as criptomoedas, que tornarão o dinheiro físico cada vez mais escasso.
    Ainda tem-se a questão dos dispositivos portáteis, cada vez menores, fazendo parte do corpo humano como uma extensão, onde estará concentrada a história e vida de cada um, e se você acha que o que aconteceu nos últimos 20 anos já é incrível, espere para ver o que nos espera. Cada vez mais as transações serão realizadas com um toque dos nossos dedos, e o contado físico entre as pessoas será de menor duração.
  Não se pode deixar de comentar ainda a respeito da Inteligência Artificial, onde dispositivos vão estar no controle com máquinas totalmente automatizadas, e empregos desaparecerão, enquanto novos surgirão, mas em menor proporção e apenas para aqueles que estiverem devidamente qualificados.
  Muitas outras tendências também se efetivarão como a economia compartilhada, as margens de lucro e ciclo de vida dos produtos serão cada vez menores, então no cenário empresarial enormes serão os impactos, e todos precisarão estar atentos e acompanhar as mudanças ou até se antever para que se tenham resultados satisfatórios, do contrário essas empresas virão a sucumbir. Aqui é importante ressaltar que aquelas empresas que sobreviverão, serão aquelas que buscarem a inovação diariamente, seja de gestão ou dos seus produtos, até por isso o mercado de assessoria e consultoria cresce exponencialmente.
    Além disso, um mercado cada vez mais procurado e que virá a se fortalecer é o mercado de proporcionar experiências as pessoas, pois devido a correria cada vez maior, e a preocupação cada vez menor para com o futuro, as pessoas estão querendo curtir da melhor forma possível o hoje, querem sensações e viver histórias para contar.
    Por outro lado, muitas pessoas irão para outro caminho, que é o de “fugir” do caos urbano, e vão procurar pelo interior, o que infelizmente a bandidagem já está fazendo se aproveitando do baixo efetivo policial desses municípios, todavia essas pessoas que “não se misturam” serão cada vez mais taxadas de antissociais e terão reduzidas as suas oportunidades em todos os âmbitos, o que é um erro, mas se consolidará. Pode-se ter certeza que essa evolução não terá mais volta e as coisas vão caminhar cada vez mais para esse horizonte, que em minha opinião não é o melhor de todos.
    No Brasil, claro isso ainda está só no início (estamos no mínimo só uns 5 anos atrasados), mas no mundo desenvolvido já está consolidado. E então, você está preparado para o futuro?