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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Vamos aos Fatos


   Bem, muitos acontecimentos ocorridos foram/estão notórios recentemente, seja a nível nacional ou internacional, e ainda não foram aqui objeto de publicação, então serão agora aqui tratados, haja vista que não foram esquecidos por este que aqui vos escreve. Vamos a eles?
   Minha abordagem hoje se inicia em ordem decrescente de temporalidade comentando a respeito do carnaval, uma festa sem motivo que é chamado de feriado, porém oficialmente não o é, assim repartições públicas, instituições bancárias, etc, aproveitam para emendar e fazer um feriadão e o país que precisa trabalhar para.  É incrível e ilógico pensar que num país cheio de problemas, as pessoas tomam as ruas numa insanidade total, enquanto se fosse para protestar nem 1/3 desses sairia de casa. Chego a pensar que talvez sejam esses mesmos problemas que levam as pessoas as ruas, pois esses dias de festa elas se esquecem de tudo, e vivem um “faz de conta” onde o país é perfeito. Mas o que mais me chama atenção nisso é saber que não são apenas alguns dias de festejos, pois em vários lugares do país é um mês de festa, o que levou a criação do bordão que o ano realmente só começa após o término do carnaval. Não obstante isso é ridículo ouvir a grande mídia enaltecer a festa dizendo que o brasileiro ama o carnaval, fazendo uma generalização, o que, aliás, é de seu feitio.
   Acima citei que o país tem problemas, inúmeros são eles, mas quais mais aparentes estão no momento? Bem, tem-se problemas a nível nacional e específicos em algumas regiões. Começando pela hierarquia maior, o estado brasileiro não tem tema a ser elogiado é verdade, porém tem alguns problemas maiores a resolver, começando pela corrupção, passando pela ineficiência do estado representado pelo déficit fiscal e a falta de investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc. Além disso, tem-se o problema da violência, que é mais visível em alguns estados como: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará, etc, com as crises na segurança pública, porém pela alta incidência passou a ser um problema federal e que agora é para ser “resolvido” com a criação de um ministério (o Ministério da Segurança Pública) pelo governo Temer, mas bem sabemos que daí não vai sair de nada, afinal de contas como já ouvi dizer (não lembro quem disse): quando o governo não quer resolver um problema, cria-se um novo ministério. Partindo especificamente para os estados tem-se problemas como a falta de recursos para pagamento de salários de servidores no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; a falta de investimentos na saúde em Santa Catarina (em 2017 o governo estadual não chegou a repassar os 13% de recursos arrecadados, conforme prevê a legislação), e a crise imigratória em Roraima de pessoas advindas da Venezuela (aquele maravilhoso país socialista, só que não!).
    Ainda nessa pauta, merece destaque o fato pra mim curioso de que anualmente o Brasil está passando por algum tipo de epidemia diferente na saúde, tivemos a Dengue, Zika Vírus, Chikungunya, e agora a Febre Amarela. Não algum outro país passar por tantas adversidades do tipo seguidamente, e em minha opinião isso só pode ser reflexo da falta da cultura de prevenção no país, que com a falta de recursos em caixa pelo governo ficou ainda mais esquecida.
  Saindo um pouco dessa negatividade da postagem até agora, pode-se dizer que se tem algo a comemorar, nem que seja minimamente, isso porque o governo federal se mexeu um pouco, e alguns efeitos positivos já são percebidos, dando a entender que apesar da insegurança política que estamos passando, o Brasil está deixando a crise para trás e entrando em uma pequena era de crescimento. O PIB de 2017 vai ser anunciado em Março, todavia a expectativa é para um crescimento em torno de 1%, além disso, os números mostram que após bater recorde, a taxa de desemprego no país vem caindo, assim como o juro, representado pela menor taxa SELIC da história (6,75% a.a), e a inflação na casa dos 2% (apesar de os combustíveis terem aumentado consideravelmente, a alimentação está mais barata, e para quem não sabe, a inflação é medida através da variação de vários grupos de bens, por isso da discordância de muitos para com o número que é verdadeiro).
    Ainda nesse aspecto é de se comemorar a reforma trabalhista que foi aprovada, tornando menos complexa as relações trabalhistas e regulamentando relações já existentes, mas desconsideradas na legislação anterior que tinha pontos desatualizados com os tempos modernos de hoje. Por outro lado, a reforma da previdência anda de lado, tendo o governo que ceder em alguns pontos (apesar disso melhor aprovar parte do que nada), e mesmo assim sua aprovação é uma incógnita. E olha que tudo isso está sendo feito por um governo altamente impopular.
   A nível internacional destaco a moeda virtual Bitcoin, que de desconhecida totalmente, passou a ser protagonista nos noticiários com valorização extraordinária e ferrenhos novos investidores a procura, e que agora vem despencando, mostrando a alta volatilidade desse negócio ainda, bem como que o mundo dos investimentos não é para amadores.
  Por último, escrevo sobre algo a nível regional e bem conhecido ultimamente dos munícipes do Alto Vale do Itajaí que são as enchentes. Ano passado tivemos mais uma e aí eu pergunto: passado o murmurinho dos dias seguintes a ela, o que vocês tem visto de concreto a fim de preveni-las? Pois é, como sempre nada ou pouca coisa. Os tais radares meteorológicos não servem, pois tem sua capacidade de previsão de poucas horas, e seu produto é apenas informação, ou seja, algo que não reduz o nível dos rios. Assim, mais uma vez continuamos apenas a mercê de São Pedro. Triste isso, não?
    Enfim, fico por aqui hoje, vamos esperar os próximos fatos marcantes acontecerem para aqui serem noticiados. Até mais caros leitores!