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domingo, 3 de janeiro de 2016

2016: O que vem por aí?

   Terminado mais um ano e um novo tendo se iniciado, cá venho eu novamente me utilizar desse espaço democrático para realizar minha superficial opinião/previsão, em especial econômica do país em 2016, a fim de buscar deixá-los devidamente antenados do que vem por aí.
    Basicamente o que aqui escreverei é um Crtl C – Crtl V daquilo que escrevi no início do ano passado, entretanto não o é, devido ao agravante de que para esse ano a tendência é menos positiva ainda.        
   Se não chegamos ao fundo do poço ainda, é sabido que lá chegaremos, pois 2015 foi um reflexo único e exclusivo das medidas errôneas adotadas pelo governo federal em anos anteriores como a facilidade do crédito e a gastança pública, diferente do que este afirma, haja vista que a crise iniciada em meados de 2008 já foi deixada para trás pelos outros países, os quais em 2015 tiveram crescimento no PIB, enquanto o do Brasil terá um decréscimo na casa dos 3,5% (número esse que o IBGE divulgará assim que terminada a apuração de todos os dados, e o pior resultado da série histórica somente atrás do ano de 1992).
    Em 2015 o prenúncio se concretizou; a taxa básica de juros (SELIC) continuou a subir, assim como a taxa de desemprego, a inflação (que chegou aos dois dígitos, sendo a maior desde 2003), e o dólar disparou, do contrário, os investimentos foram menores, assim como a massa salarial real teve decréscimo, e a Bolsa de Valores em muito se desvalorizou. Como se não fosse isso, o governo não fez nada para realmente buscar mudar o cenário, e pior, quer jogar a conta da sua incompetência para nós a pagarmos através do seu ajuste fiscal.

    Além do mais, os desdobramentos da Operação Lava Jato nos mostraram aquilo que não sabíamos ainda só de forma oficial, a corrupção continuou a perdurar, e no alto escalão da política brasileira praticamente ninguém passa a limpo, e lá se foram milhões e milhões de reais definitivamente pelo ralo, as custas de um programa de governo com o intuito de se manter no poder, e também de encher mais e mais os próprios bolsos.
   Como se já não bastasse isso, tudo foi agravado pela crise política vivida pelo país que acabou por embolar ainda mais a economia e a paralisando, sendo que o nosso ano (mesmo que já sabido que será negativo) fica a mercê dos próximos capítulos que envolvem o processo de Impeachment, e o julgamento do TSE pela cassação da chapa da presidente eleita para saber o quão mais negativo será.
 Diante desse cenário, que afetou diretamente as expectativas para esse ano, e que em princípio parece resultar em um período de crise ao longo de até o final do primeiro semestre de 2017, as projeções para esse ano não são nada animadoras, porém há uma coisa boa nisso tudo, pois aqueles que conseguirem “sobreviver” nesse período nebuloso é quase certo que lograrão de muita prosperidade e crescimento quando o “sol voltar a brilhar”, além de que esse período esta fazendo com que a inovação aflore nos mais diversos ramos no país, algo que era praticamente apenas importado por nós.
    O meu desejo é que isso tudo fosse apenas uma equivocada previsão, mas como a economia não nos mente (já a contabilidade maquiada do governo, ah, essa mente), mesmo diante disso tudo desejo a todos nós um Feliz 2016!

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