Terminado mais um ano e um novo tendo
se iniciado, cá venho eu novamente me utilizar desse espaço democrático para realizar
minha superficial opinião/previsão, em especial econômica do país em 2016, a
fim de buscar deixá-los devidamente antenados do que vem por aí.
Basicamente o que aqui escreverei é um Crtl
C – Crtl V daquilo que escrevi no início do ano passado, entretanto não o é,
devido ao agravante de que para esse ano a tendência é menos positiva ainda.
Se não chegamos ao fundo do poço ainda, é
sabido que lá chegaremos, pois 2015 foi um reflexo único e exclusivo das
medidas errôneas adotadas pelo governo federal em anos anteriores como a
facilidade do crédito e a gastança pública, diferente do que este afirma, haja
vista que a crise iniciada em meados de 2008 já foi deixada para trás pelos
outros países, os quais em 2015 tiveram crescimento no PIB, enquanto o do
Brasil terá um decréscimo na casa dos 3,5% (número esse que o IBGE divulgará
assim que terminada a apuração de todos os dados, e o pior resultado da série
histórica somente atrás do ano de 1992).
Em 2015 o prenúncio se concretizou; a taxa
básica de juros (SELIC) continuou a subir, assim como a taxa de desemprego, a
inflação (que chegou aos dois dígitos, sendo a maior desde 2003), e o dólar disparou, do contrário,
os investimentos foram menores, assim como a massa salarial real teve
decréscimo, e a Bolsa de Valores em muito se desvalorizou. Como se não fosse isso, o governo não fez nada para realmente
buscar mudar o cenário, e pior, quer jogar a conta da sua incompetência para
nós a pagarmos através do seu ajuste fiscal.
Além do mais, os desdobramentos da Operação
Lava Jato nos mostraram aquilo que não sabíamos ainda só de forma oficial, a
corrupção continuou a perdurar, e no alto escalão da política brasileira
praticamente ninguém passa a limpo, e lá se foram milhões e milhões de reais
definitivamente pelo ralo, as custas de um programa de governo com o intuito de
se manter no poder, e também de encher mais e mais os próprios bolsos.
Como se já não bastasse isso, tudo foi
agravado pela crise política vivida pelo país que acabou por embolar ainda mais
a economia e a paralisando, sendo que o nosso ano (mesmo que já sabido que será
negativo) fica a mercê dos próximos capítulos que envolvem o processo de
Impeachment, e o julgamento do TSE pela cassação da chapa da presidente eleita
para saber o quão mais negativo será.
Diante desse cenário, que afetou diretamente as expectativas para esse
ano, e que em princípio parece resultar em um período de crise ao longo de até
o final do primeiro semestre de 2017, as projeções para esse ano não são nada
animadoras, porém há uma coisa boa nisso tudo, pois aqueles que conseguirem “sobreviver”
nesse período nebuloso é quase certo que lograrão de muita prosperidade e
crescimento quando o “sol voltar a brilhar”, além de que esse período esta
fazendo com que a inovação aflore nos mais diversos ramos no país, algo que era
praticamente apenas importado por nós.
O meu
desejo é que isso tudo fosse apenas uma equivocada previsão, mas como a
economia não nos mente (já a contabilidade maquiada do governo, ah, essa mente),
mesmo diante disso tudo desejo a todos nós um Feliz 2016!
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