Bem, muitos acontecimentos
ocorridos foram/estão notórios recentemente, seja a nível nacional ou
internacional, e ainda não foram aqui objeto de publicação, então serão agora
aqui tratados, haja vista que não foram esquecidos por este que aqui vos
escreve. Vamos a eles?
Minha abordagem hoje se inicia em ordem decrescente de temporalidade
comentando a respeito do carnaval, uma festa sem motivo que é chamado de
feriado, porém oficialmente não o é, assim repartições públicas, instituições
bancárias, etc, aproveitam para emendar e fazer um feriadão e o país que
precisa trabalhar para. É incrível e
ilógico pensar que num país cheio de problemas, as pessoas tomam as ruas numa
insanidade total, enquanto se fosse para protestar nem 1/3 desses sairia de
casa. Chego a pensar que talvez sejam esses mesmos problemas que levam as
pessoas as ruas, pois esses dias de festa elas se esquecem de tudo, e vivem um
“faz de conta” onde o país é perfeito. Mas o que mais me chama atenção nisso é
saber que não são apenas alguns dias de festejos, pois em vários lugares do
país é um mês de festa, o que levou a criação do bordão que o ano realmente só
começa após o término do carnaval. Não obstante isso é ridículo ouvir a grande
mídia enaltecer a festa dizendo que o brasileiro ama o carnaval, fazendo uma
generalização, o que, aliás, é de seu feitio.
Acima citei que o país tem problemas,
inúmeros são eles, mas quais mais aparentes estão no momento? Bem, tem-se
problemas a nível nacional e específicos em algumas regiões. Começando pela
hierarquia maior, o estado brasileiro não tem tema a ser elogiado é verdade,
porém tem alguns problemas maiores a resolver, começando pela corrupção,
passando pela ineficiência do estado representado pelo déficit fiscal e a falta
de investimentos em infraestrutura, saúde, educação, etc. Além disso, tem-se o
problema da violência, que é mais visível em alguns estados como: Rio de
Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará, etc, com as crises na segurança
pública, porém pela alta incidência passou a ser um problema federal e que
agora é para ser “resolvido” com a criação de um ministério (o Ministério da
Segurança Pública) pelo governo Temer, mas bem sabemos que daí não vai sair de
nada, afinal de contas como já ouvi dizer (não lembro quem disse): quando o
governo não quer resolver um problema, cria-se um novo ministério. Partindo
especificamente para os estados tem-se problemas como a falta de recursos para
pagamento de salários de servidores no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; a
falta de investimentos na saúde em Santa Catarina (em 2017 o governo estadual
não chegou a repassar os 13% de recursos arrecadados, conforme prevê a
legislação), e a crise imigratória em Roraima de pessoas advindas da Venezuela
(aquele maravilhoso país socialista, só que não!).
Ainda nessa pauta, merece destaque o fato
pra mim curioso de que anualmente o Brasil está passando por algum tipo de
epidemia diferente na saúde, tivemos a Dengue, Zika Vírus, Chikungunya, e agora
a Febre Amarela. Não algum outro país passar por tantas adversidades do tipo
seguidamente, e em minha opinião isso só pode ser reflexo da falta da cultura
de prevenção no país, que com a falta de recursos em caixa pelo governo ficou
ainda mais esquecida.
Saindo um pouco dessa negatividade da
postagem até agora, pode-se dizer que se tem algo a comemorar, nem que seja
minimamente, isso porque o governo federal se mexeu um pouco, e alguns efeitos
positivos já são percebidos, dando a entender que apesar da insegurança
política que estamos passando, o Brasil está deixando a crise para trás e
entrando em uma pequena era de crescimento. O PIB de 2017 vai ser anunciado em
Março, todavia a expectativa é para um crescimento em torno de 1%, além disso,
os números mostram que após bater recorde, a taxa de desemprego no país vem
caindo, assim como o juro, representado pela menor taxa SELIC da história
(6,75% a.a), e a inflação na casa dos 2% (apesar de os combustíveis terem
aumentado consideravelmente, a alimentação está mais barata, e para quem não
sabe, a inflação é medida através da variação de vários grupos de bens, por
isso da discordância de muitos para com o número que é verdadeiro).
Ainda nesse aspecto é de se comemorar a
reforma trabalhista que foi aprovada, tornando menos complexa as relações
trabalhistas e regulamentando relações já existentes, mas desconsideradas na
legislação anterior que tinha pontos desatualizados com os tempos modernos de
hoje. Por outro lado, a reforma da previdência anda de lado, tendo o governo
que ceder em alguns pontos (apesar disso melhor aprovar parte do que nada), e
mesmo assim sua aprovação é uma incógnita. E olha que tudo isso está sendo
feito por um governo altamente impopular.
A nível internacional destaco a moeda virtual
Bitcoin, que de desconhecida totalmente, passou a ser protagonista nos
noticiários com valorização extraordinária e ferrenhos novos investidores a
procura, e que agora vem despencando, mostrando a alta volatilidade desse
negócio ainda, bem como que o mundo dos investimentos não é para amadores.
Por último, escrevo sobre algo a nível
regional e bem conhecido ultimamente dos munícipes do Alto Vale do Itajaí que
são as enchentes. Ano passado tivemos mais uma e aí eu pergunto: passado o
murmurinho dos dias seguintes a ela, o que vocês tem visto de concreto a fim de
preveni-las? Pois é, como sempre nada ou pouca coisa. Os tais radares
meteorológicos não servem, pois tem sua capacidade de previsão de poucas horas,
e seu produto é apenas informação, ou seja, algo que não reduz o nível dos
rios. Assim, mais uma vez continuamos apenas a mercê de São Pedro. Triste isso,
não?
Enfim, fico por aqui hoje, vamos esperar os
próximos fatos marcantes acontecerem para aqui serem noticiados. Até mais caros
leitores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário!