2018, um ano atípico e cercado de enorme apreensão, pois um grande fato o marcará e definirá o rumo que o país tomará: A eleição presidencial.
As articulações políticas começaram há
muito tempo já, só que oficialmente o bicho vai começar a pegar ao final da
copa do mundo, ou seja, final de Julho.
As especulações são muitas e as caras que
se mostram também, tendo cada candidato características únicas diversas que
diferenciam uns dos outros, apesar do centro prevalecer (em número de
candidatos), mas não no número de votos que receberá em minha opinião. Será uma
eleição muito polarizada e suja, que é esperada por todos desde o término das
eleições de 2014. Uma eleição que será marcada pela polarização e forte
participação de leitores ferrenhos, em contrapartida aos que vão anular os
votos (o que de nada adianta) que serão muitos, infelizmente.
Dentre os nomes que já constam em pesquisas (tendenciosas por sinal) tem
para todos os gostos; empresário, militantes, apresentador, militar, etc,
todavia em suas essências são muito semelhantes a exceção da polarização
extrema direita (representada por Jair Bolsonaro, o mais diferente), e extrema
esquerda (representada pelos partidos da linha comunista). Dando nome aos bois
tem-se de Alckmim, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Manoel D’Ávila, Jair
Bolsonaro, Luciano Huck, Marina Silva, Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Rodrigo
Maia, (novo), até Collor e Temer, e o famigerado Lula, que se dizendo injustiçado
lutará até a última instância para concorrer e transferir seus votos para
alguém do seu lado, mas espera-se que a justiça seja feita e ele passe longe do
pleito, de preferência dentro da cadeia, onde devido aos seus crimes cometidos
ele deve ir.
Tudo
ainda é muito imprevisível, porém alguns candidatos já apresentam seus pontos
de vista e propostas e a mídia corre em cima igual urubu louca por entrevistas.
Bolsonaro é firme, sabe o que quer e pode ir longe, porém peca em suas
articulações políticas, como quando deixou o Patriotas a ver navios, bem como é
um político de carteirinha que fala e falou muito já, mas até hoje produziu
pouco. Além disso, seu fácil destempero vai ser usado contra ele, e é aí em que
ele pode murchar (ou não). Em relação aqueles de esquerda, já conhecemos bem o
seu discurso. Por outro lado tem-se nomes que julgo bons, por exemplo, Álvaro
Dias, porém infelizmente não acredito que tenha poder de ir longe. Assim, resta
Marina Silva, sendo que acredito que esta é a grande oportunidade pra ela, mas
tenho desconfiança referente a sua força física para enfrentar os ataques que
surgirão novamente na campanha, bem como sua força mental, pois na última
eleição ficou evidente a sua decadência nos debates. Outro questionamento que
surge é: Quem o PT apoiará será que tem reais chances? A militância do partido
e seus adeptos ainda são muitos, fazer o que. Tem-se ainda os outros, os ditos
nanicos, que só participam da disputa para garantir seus fundos eleitorais
advindos de recursos públicos que deveriam ser utilizados para custear serviços
básicos que são porcamente prestados pelo estado, como a saúde e a educação,
isso pra citar só dois.
A caminhada eleitoral para sabermos em
Outubro quem será o(a) próxima presidente vai ser longa, e sinuosa. Muita coisa
vai acontecer ainda, e qualquer tentativa de prognosticar o resultado é nada
mais que suposição ainda, porém sonhar e fazer um futuro melhor para o país é
possível construir desde agora com a nossa participação. Dito isto acredito
ainda que um novo nome irá surgir de repente, um nome ainda não cogitado, e que
poderá elevar a disputa, vamos aguardar.
A verdade é que a grande chance do Brasil é
agora, pois o país está na lama e é a chance de se reerguer, mas o caminho para
isso não é fácil, e até o limbo pode se perpetuar dependendo de quem receber a
faixa presidencial em Janeiro próximo. É agora ou nunca, caso contrário não
será a nossa geração que verá esse país aproveitando sua vocação e potencial
verdadeiro.
O povo terá de enfim ser consciente, pois
ataques serão muitos e a internet será uma arma de grande influência, e todo o
cuidado será pouco diante as fake news que surgirão, e é aí que mora o perigo,
pois muitas pessoas serão influenciadas, pois leem apenas o título das matérias.
Quem será o vencedor, tenho meu palpite, mas não aposto. O que sei é que
seremos animais pequenos caçados pelos políticos predadores, e quem poderá nos
defender, levar o Brasil a andar pra frente? Vejamos as cenas dos próximos e
longos capítulos, mas com uma certeza: não existe salvador da pátria.
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