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segunda-feira, 4 de março de 2019

Reflexão Sobre Desenvolvimento X Tragédias: O Caso Brumadinho


    Se tem uma coisa que meche tanto com o psicológico humano quanto o dinheiro, ou melhor, a possibilidade de ganhar dinheiro eu sinceramente desconheço. O dinheiro move o mundo, e é por isso que é questão central na maioria dos episódios que ocorrem no dia-dia. Recentemente vimos o Brasil passar por uma nova tragédia, novamente devido a rompimento de uma barragem de contenção de rejeitos de minério em Minas Gerais. Episódios como esse tornam-se o centro da atenção e motivo de diversos debates que levam a apresentarem-se opiniões divergentes. Nesse sentido, será que foi acidente ou crime? Até que ponto a possibilidade de ganhar dinheiro pode afetar a segurança e custar a vida de pessoas?
  Você pode até não concordar com a afirmação acima, e dizer que não liga para o dinheiro, que outras coisas são mais importantes, bem é verdade, para alguns o dinheiro é o centro de suas atenções, já para outros é algo superficial, mas no fundo, sem dinheiro, nem que seja o mínimo, não se vive, apenas se sobrevive e muito mal ainda, e isso não é por causa da sociedade de consumo em que vivemos.
    No caso da premissa prefiro acreditar, que infelizmente fatalidades acontecem e o risco anda lado a lado com a noção de desenvolvimento de uma sociedade. Riscos diariamente, e muitas vezes até despercebidos passamos, onde viver por si só já é um risco, por exemplo, uma atividade rotineira de atravessar uma rua é muito arriscada, você pode ser atropelado.
 Obviamente que não dá para eximir responsabilidades de agentes quando os riscos mostram-se iminentes, porém não haveria o desenvolvimento que hoje existe se empreendimentos como este não existissem. Aqui há uma grande contradição, as pessoas querem cada vez mais comodidade, tecnologia, etc, mas também agora se dizem contra empreendimentos do tipo, ou seja, algo surreal.
   O que pode e deve ser feito, é uma lei mais rígida, com maior fiscalização e responsabilização quando de acidentes onde agravantes anteriores não forem devidamente tratados. Outra coisa é agir preventivamente, o que infelizmente em nada acontece nesse país, onde só se pensa em maximizar resultados gastando menos. Aqui os governos também tem responsabilidade, haja vista que existem milhares de funcionários públicos, desses muitos comissionados que ganham muito e não fazem nada, e onde é pra ter funcionários nos setores fiscalizadores sempre falta.
     Por fim, o fato ocorrido é triste, e merece uma boa reflexão por parte de todos, e espera-se que não volte mais a ocorrer pelo bem de todos.

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