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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O Alto Vale do Itajaí e as enchentes


Há 1 mês atrás infelizmente o Alto Vale passou por mais uma enchente, não tão grande como a de 2011, porém que assustou, tendo em vista que mal fazia 2 anos da última enchente ocorrida na região.
Vimos que de início as previsões de órgãos oficiais erraram novamente, enquanto institutos de meteorologia já afirmavam desde o início que teríamos uma enchente maior, e apesar de no final os órgãos oficiais acertarem, quem realmente acertou foi aqueles que foram taxados de louco, isso porque mais vale prevenir do que remediar, afinal pelo excesso nesses casos não se peca.
Viu-se durante o evento uma realidade diferente, pessoas preparadas, atentas, e necessidades diferentes do que em 2011, os pedidos nas mídias (rádio e tv) eram por informações e não suprimentos, até porque aquela enchente teve proporções bem maiores. Dito isso é de suma importância destacar o papel dessas mídias que exerceram um papel essencial, e com propriedade.
Apesar dos prejuízos terem sido menores que naquele ano, percebe-se que eles não deixaram de existir. Viu-se que o povo mudou sua forma de agir, e se precaveu, porém os governos deixaram de fazer seus papéis os quais prometeram em 2011 e a enchente tornou-se realidade novamente.

                             
O lado negativo de se ter de passar por mais uma enchente foi a percepção que nada mudou em termos de prevenção para evitar os danos causados pelas enchentes por parte dos governos, muito se prometeu e nada foi feito, além disso vimos a cena se repetir; políticos prometendo “mundos e fundos”, agora se algo vai sair do papel é difícil, por enquanto é difícil de acreditar. Isso é reflexo da cultura que não existe no país, a cultura da prevenção, milhares de reais poderiam ser poupados se fossem feitos investimentos eficientes e pesados em prevenção, o que é raro em nosso país.

                   

Enquanto isso não mudar vamos continuar a mercê dessas situações, as quais não se é possível resolver totalmente, porém pode-se amenizar os problemas causados por elas, em especial em nossa região, que tem uma geografia propícia para enchente, tendo em vista que é cercada de montanhas e cortada por um rio, que foi utilizado como berço para a instalação de comunidades e onde se concentra a maior porcentagem populacional, sendo assim a única solução total seria a transposição das pessoas, casas, indústrias, etc para outro local, o que é inviável, pelo menos por enquanto. Assim afirmo: o Japão tem muito a nos ensinar, não só nesse, mas sim em todos os aspectos.

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