Há 1 mês atrás
infelizmente o Alto Vale passou por mais uma enchente, não tão grande como a de
2011, porém que assustou, tendo em vista que mal fazia 2 anos da última
enchente ocorrida na região.
Vimos que de
início as previsões de órgãos oficiais erraram novamente, enquanto institutos
de meteorologia já afirmavam desde o início que teríamos uma enchente maior, e
apesar de no final os órgãos oficiais acertarem, quem realmente acertou foi
aqueles que foram taxados de louco, isso porque mais vale prevenir do que
remediar, afinal pelo excesso nesses casos não se peca.
Viu-se
durante o evento uma realidade diferente, pessoas preparadas, atentas, e
necessidades diferentes do que em 2011, os pedidos nas mídias (rádio e tv) eram
por informações e não suprimentos, até porque aquela enchente teve proporções
bem maiores. Dito isso é de suma importância destacar o papel dessas mídias que
exerceram um papel essencial, e com propriedade.
Apesar dos
prejuízos terem sido menores que naquele ano, percebe-se que eles não deixaram
de existir. Viu-se que o povo mudou sua forma de agir, e se precaveu, porém os
governos deixaram de fazer seus papéis os quais prometeram em 2011 e a enchente
tornou-se realidade novamente.
O lado
negativo de se ter de passar por mais uma enchente foi a percepção que nada
mudou em termos de prevenção para evitar os danos causados pelas enchentes por
parte dos governos, muito se prometeu e nada foi feito, além disso vimos a cena
se repetir; políticos prometendo “mundos e fundos”, agora se algo vai sair do
papel é difícil, por enquanto é difícil de acreditar. Isso é reflexo da cultura
que não existe no país, a cultura da prevenção, milhares de reais poderiam ser
poupados se fossem feitos investimentos eficientes e pesados em prevenção, o
que é raro em nosso país.
Enquanto isso
não mudar vamos continuar a mercê dessas situações, as quais não se é possível
resolver totalmente, porém pode-se amenizar os problemas causados por elas, em
especial em nossa região, que tem uma geografia propícia para enchente, tendo
em vista que é cercada de montanhas e cortada por um rio, que foi utilizado como
berço para a instalação de comunidades e onde se concentra a maior porcentagem
populacional, sendo assim a única solução total seria a transposição das pessoas,
casas, indústrias, etc para outro local, o que é inviável, pelo menos por
enquanto. Assim afirmo: o Japão tem muito a nos ensinar, não só nesse, mas sim
em todos os aspectos.
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