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domingo, 27 de outubro de 2013

Uma luta cheia de incoerências

E parece que agora virou moda protestar no Brasil, tudo que desagrade a população virou motivo de protesto, protestos esses que estão sem controle, sem foco e que onde se infiltraram pessoas mal intencionadas com o intuído de apenas destruir bens, tornando assim as coisas nada pacíficas e solucionadoras de nada.
                     
Não sou contra a luta do povo por melhorias, muito pelo contrário, sou a favor, desde que esses protestos sejam pacíficos e organizados, afinal existem leis as quais não podemos estar infringindo.
O mais recente caso, e que ganhou enorme repercussão foi o protesto e invasão ao Instituto Royal por parte de ativistas para o resgate de cães que eram utilizados como cobaias em pesquisas científicas e que se dizia estarem sofrendo maus tratos.
A minha opinião a respeito é de que os ditos ativistas ao tomar essa iniciativa cometeram dois crimes; o de invasão a propriedade privada e de receptação, sendo que devem responder por isso, até porque se o intuito da invasão eram resgatar os cães, por quais razões foram levados computadores e documentos secretos do laboratório? Por que se destruíram salas e matérias que não se encontravam nos canis?
                    
Digo isto porque os argumentos de maus tratos que esses diziam que o Instituto fazia, já estavam sendo investigados, e apesar da demora dos órgãos públicos, polícia e justiça brasileira que anda a passos de tartarugas, não se pode deixar que se caia em descrédito suas atividades, pois senão o país tornara-se uma bagunça ainda maior que a já existente. Claro que se houvessem realmente maus tratos aos animais o Instituto Royal deve responder pelos crimes cometidos, porém isto não cabia aos ativistas julgar.
A sacada dessa história é que se fossem ratos, por exemplo, os animais utilizados como cobaia ninguém teria reclamado, e o ainda mais incrível é que duvido que algum dos ativistas que fizeram a invasão se propõe a ser objeto de experimentos científicos, aí esta a incoerência dessa luta: as pessoas querem viver mais e melhor, querem encontrar todos os remédios que necessitam nas farmácias, não querem que os preços dos medicamentos aumentem ainda mais, porém em um momento “iluminado” resolvem fazer tal ato, dizendo-se defensores da vida, mas não abrem mão de suas “regalias” que só existem por causa da atuação de institutos como esse, que vale ressaltar, estava dentro da lei.
Não estou aqui para defender o instituto, estou por descrever a dupla forma de pensar das pessoas, se é pra fazer tal ato, por outro lado deve-se abrir mão do que a atividade estava trazendo de benefícios. Isso é reflexo da falta de comunicação no país, e do tal “Maria vai com as outras”, as pessoas fazem as coisas sem saber a razão de a estarem fazendo, existiam e existem formas menos onerosas a todos de se resolver os problemas existentes, com o diálogo integrado entre população, governos, e órgãos públicos.
Os verdadeiros ativistas, e que merecem muitos créditos, estão cada vez em menor quantidade, por causa da pressão do mundo capitalista, e são aqueles que desenvolvem atividades de maior importância para a sociedade, como por exemplo, a proteção da Mata Atlântica, afinal, existe lutas muito mais importantes a serem tratadas para o bem de todos.
Por fim, espero que o povo continue a lutar, porém de forma limpa, com ciência do que se esta por fazer e por causas nobres, a fim de tornarmos a vida das pessoas de todo o mundo melhor, e termos um planeta melhor para se viver no futuro.

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