Cá venho eu escrever novamente a respeito
do assunto crise, até porque o meu propósito com esse blog é escrever a
respeito dos assuntos do dia-dia expressando opiniões, e este é o assunto do
momento, pois estamos passando no Brasil por uma gravíssima crise, a qual só
não a enxerga quem não quer. Obviamente que essa não é a primeira crise, e
muito menos será a última, mas o momento é de alerta máximo.
Essa crise foi desencadeada especialmente
pelo governo federal através de medidas e tomadas de decisões equivocadas, escancarando
ainda mais a precariedade do nosso país, e esta agravando muitas outras crises
internas, como a política, que esta uma bagunça total, onde o bem do país nunca
esta em primeiro lugar, mas somente os interesses dos partidos políticos (agora
já são 35 com mais 3 aprovados em Setembro).
Os maiores efeitos da crise são sentidos
pelos cidadãos comuns, pois tudo aumentou com a alta da inflação (que, aliás
tende a aumentar ainda mais com a alta do dólar que não é contida o suficiente com
a intervenção do Banco Central, que logo corre o risco de ficar sem dólares em “estoque”),
aumentando o custo de vida do cidadão, que esta perdendo até as suas “conquistas”
que o governo insiste em propagar. Por isso eu digo, quem ainda consegue fazer
mágica e poupar faz muito bem, e tem de guardar mesmo, pois o futuro próximo é
cinzento.
O governo não fez e não faz o seu papel,
pois ao anunciar na semana passada medidas de cortes ministeriais, não o fez em
nenhum momento pensando na contenção de gastos, mas sim, somente visando à
governabilidade, a fim de conseguir apoio no congresso e senado federal para
poder concluir o atual mandato.
Para
buscar voltar a crescer e diminuir os efeitos da crise, inúmeras medidas estão
sendo discutidas e tomadas, entretanto a receita é a mesma já conhecida e utilizada
há muitos anos: tirar da carne do brasileiro, dos trabalhadores e empresários,
como se já não pagássemos o pato. Aumentaram os preços administrados (até o
resultado da eleição presidencial do ano passado), como a energia elétrica e
combustível, além disso, tiraram-se benefícios fiscais de alguns ramos de
empresas (o que agrava ainda mais o desemprego já crescente), e querem retirar
recursos do Sistema S (que tem um importantíssimo papel na vida de empresas,
trabalhadores e estudantes, papel este que segundo a Constituição Federal o
próprio governo deveria exercer, mas não o consegue), e como se isso já não
bastasse querem elevar ainda mais a altíssima carga tributária brasileira com a
volta da CPMF, carga tributária esta que a tempo já se pede por reforma que
nunca saiu do papel.
Tudo isso é o contrário do que o país
precisa, pois para sair da crise é preciso trabalho, é preciso dar condições
paras as empresas produzirem e serem competitivas, é preciso gerar empregos, é
preciso estimular o consumo, mas as medidas anunciadas e em projeto vão tudo no
caminho do contra, e assim, enquanto os outros países, até menores como o
Chile, vão crescendo a passos largos, nós estamos encolhendo proporcionalmente.
Como se isso já não fosse o suficiente, a
Operação Lava Jato vai se desenrolando e descobrindo um emaranhado de podres
com ligações enormes e mais complexas do que as que um gato faz quando brinca
com um novelo de lã, atingindo em cheio o governo e políticos do alto escalão,
mas os chefões ainda continuem de pé e rindo da nossa cara.
Mesmo diante disso tudo, a mobilização dos
brasileiros diminuiu e tudo esta sendo aceito “goela abaixo”, e aí eu sou
obrigado a discordar daquela velha frase e bordão brasileiro de que “o
brasileiro não desiste nunca”, pois a cada nova convocação para ir às ruas protestarem
o público foi menor, chegando ao patamar de praticamente acabarem as
manifestações, e aí me desculpe, mas não tem como se ter orgulho de ser brasileiro,
um povo que aceita tudo sem pestanejar.
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