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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O Brasil e seu papel de coadjuvante no cenário mundial

   Já faz algum tempo que o Brasil esta parado, sendo inclusive motivo de chacota ante os demais países, haja vista que sua relação internacional não é das melhores.
    Internacionalmente é sabido que o país é tratado e conhecido apenas como o país do futebol (aliás, no futebol já perdeu sua faz tempo hegemonia e já virou até motivo de deboche na última Copa do Mundo), do carnaval e das belas mulheres, ou seja, é taxado como um país de banalidades, afinal é apenas isso o que demonstra, inclusive e especialmente a nível turístico. Pergunte no exterior a um gringo o que ele sabe do Brasil e veja o que ele responderá. 

  Em nível comercial temos de melhorar muito para deixarmos de sermos meros coadjuvantes, pois somos um país que vive da exportação de commodities, que são trocadas por tecnologia (que não é desenvolvida aqui dentro), dessa forma podemos por analogia dizer que continuamos a fazer aquilo que os portugueses fizeram assim que chegaram nessas terras: trocamos nosso “ouro” por “pedaços de espelhos quebrados”. Para se ter uma ideia, vendemos a laranja a preço de banana para comprarmos o suco de laranja industrializado com um enorme valor agregado. Vendemos o minério de ferro e compramos o ferro industrializado, vendemos o café in natura para compra-lo industrializado, sem contar que os melhores grãos tornam-se cafés luxo na Europa, mas quem leva a fama são aqueles países e não o Brasil que os produz, e muitos outros são os exemplos.
     Ainda falando em comércio internacional, o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), grupo encabeçado pelo Brasil que tem por finalidade dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais, nunca se consolidou e é um verdadeiro fiasco. 
   Além disso, nossas relações internacionais mais profundas ultimamente são com países que não são exemplos pra ninguém, como Cuba e Venezuela, o que esta nos deixando cada vez mais a mercê de uma nova ditadura, a do Comunismo, que o governo atual incentiva, através das medidas que toma, como o Marco Civil da Internet, atitude a qual coloca em risco a liberdade, em especial a da imprensa brasileira, a qual foi conquistada através de muita luta.
            
    Ainda nesse aspecto das relações internacionais, somos apenas um “anão diplomático”, um nanico, ou melhor, um grão de areia e sem credibilidade alguma, exemplo disso é o episódio que ocorreu em Agosto de 2014, quando o Brasil diz-se contra a invasão da Faixa de Gaza, mostrando-se “a favor” dos terroristas ali escondidos.
    A verdade absoluta é que não seguimos bons exemplos, e assim estamos retrocedendo e deixando as oportunidades passarem.

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